terça-feira, 20 de novembro de 2007

O Canto da Princesa

O Tio Jorge antecipou-se, no entanto, este já era o tema para hoje.
Foi escolhido durante a tarde, quando algumas ruas de Vila Franca de Xira já testemunhavam algumas enchentes.
A água é essencial, é um bem precioso, eu bem sei, mas para o nosso dia-a-dia é uma grande chatice.
Já toda a gente falava da chuva que não caía, por causa das barragens, da agricultura, do frio.
Enfim chegou.
Estávamos a ficar mal habituados é certo, mas quando a chuva cai, ela atrapalha, ai isso atrapalha.
Vejamos, o trânsito fica caótico.
Pronto, vou só abrir um parêntese, para dar uma bicada aos mais incautos senhores de volante na mão. Conduz-se como se a estrada estivesse seca e logo se ouvem anunciar acidentes por aí fora.
Depois é a preocupação com os miúdos que apanham uma molha valente e podem ficar doentes.
E quem tem de apanhar transportes? Concordemos que não é nada agradável.
Principalmente quando vamos de chapéu na mão, um carro passa por uma poça e levamos uma valente banhada.
Estou contigo Tio Jorge, irrita até um santo! E logo a uma segunda-feira de manhã…
Confesso o meu desconforto quando a água começa a cair e não dá indícios de acalmar.
A vida não pára e depois da escrita, ainda tenho de sair, mas vou já adiantando que a vontade é pouca.
O desejo era só um, estarmos todos em casa, de pijaminha vestido e enroscados no sofá.
Para compor a foto de família, só mesmo uma lareira, para apreciar a lenha a arder e aconchegar o ambiente. Aqui está uma coisa que tenho muita pena de não ter.
Hoje fico por aqui, a culpada é a chuva!

Célia Paulino

1 comentário:

Ouriço disse...

Aquilo que me chateia mesmo é chuva + frio + vento....