domingo, 29 de março de 2009

Agenda Setting

Inevitavelmente, apesar de eu achar um disparate, esta semana só se falou de Lucílio Batista.
O penalty mal assinalado na final da Taça da Liga, deixou a família sportinguista em brasa.
Justifica-se esta reacção? Penso que não, como aliás nunca se aceita em situações idênticas, vindas a críticas de onde vierem.
A liberdade é um valor que deve ser utilizado com conta, peso e medida. Pedir ou ameaçar de morte um árbitro de um jogo de futebol é um absurdo!
Deviam ser os agentes desportivos, que vivem deste negócio que é o futebol, a não darem tiros nos pés.
Erros vão haver sempre, por muitos meios tecnológicos que se ponham ao serviço do futebol. A credibilidade que o sector da arbitragem precisa, tem que surgir para lá do Apito Dourado.
Alguém que me diga um nome de um árbitro que nunca tenha tido uma ou mais decisões erradas a favor hoje, desfavoráveis amanhã, a favor deste ou daquele clube!
Duas notas a terminar.
A clarividência de Rui Costa, compreendendo as criticas dos verde-e-bancos, mas reconhecendo que houve exageros de ambos os lados.
Ontem ao ler o Sol, um artigo trazia alguns momentos, em finais de troféus em Portugal, onde se mostrava que os três grandes já foram beneficiados em diferentes situações. Por exemplo - estou a escrever de memória - o Sporting venceu uma final da Taça de Portugal, com o Leixões, penso que em 2003, com um golo em fora-de-jogo de Jardel. Indignaram-se nessa altura os dirigentes do Sporting?
Eu vou tentar dar o meu contributo. A partir de hoje vão deixar de existir referências a erros de arbitragem no Tio Jorge.

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