quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Após a fuga do Sol

Estou à espera do fim de semana.
Com urgência!
Há semanas mais cansativas do que outras.
Esta tem sido um exemplo do extremo, pela negativa.
Porque nem só a parte física contribui para o nosso desgaste semanal

A agenda setting é uma poderosa arma dos políticos.
Numa altura é que está a chegar o OGE/2013, nada como lançar para a frente a privatização da CGD.
Uma paixão antiga de Passos Coelho!

2 comentários:

Mandrake disse...

Mais um comentário que vai desaparecer nalgum buraco negro internáutico, mas cá vai na mesma.

Pelos vistos não são apenas os políticos que gostam de brincar com a “agenda setting” – em português, agendamento. Alguns dirigentes desportivos – ou melhor, os arcanjos que lhes escrevem os textos e traçam as estratégias – também.
Tanta conversa – cortinas de fumo, vemos agora – sobre as transferências, as contas dos outros clubes, a Olivedesportos, as bandidas das arbitragens., etc. - já anteviam/”preparavam” o resultado da Assembleia Geral de ontem.

Como se – façamos aqui um parêntesis que se impõe – o passivo do “glorioso” (acima dos 500 milhões) não fosse mais do dobro do sportinguista e o rapazito austríaco da afro trunfa não tivesse, afinal, rendido ao SLB algo na casa dos vinte e tal milhões, bem longe dos propalados 40. Mas enfim…

Mas nem a Bola conseguiu atribuir a Pinto da Costa a culpa daquela peixeirada de ontem, fora o que estará para vir. É que, usando uma imagem que te será querida, as pessoas – ao caso os sócios do Benfica – só se não percebessem nada de contas ou fossem parvas é que não se apercebiam do que se estava a passar. E lá chumbaram as continhas do senhor Vieira que, apenas sob escolta policial, conseguiu fugir à ira da multidão, enfurecida por se sentir enganada.

Correndo o risco de ser repetitivo - deve ser da idade, não? – nem o pasquim “A Bola” conseguiu insinuar que os adeptos em fúria foram “comprados”, como parece que foi – dizem algumas más línguas que eu nem vi o jogo, nem conheço o senhor de lado nenhum! - aquele árbitro alemão que – dizem, os mesmos – parece que terá agredido o Luisão, aquele rapaz que gosta de conduzir alcoolizado – dizem, neste caso os polícias que o apanharam, aqui há atrasado – mas isso, como diria a Teresinha, agora não interessa nada.
Primeiro porque nem foi castigado, segundo porque beber e conduzir - e até mesmo ter acidentes de automóvel - ou dar conferências de imprensa em países fundamentalistas completamente etilizado, são apanágio das gradas figuras do clube. Bem, vistas as coisas, até deviam ser todos condecorados no próximo 10 de Junho.
Isto porque dizem – estou outra vez repetitivo? Não! Estou a usar um discurso enfático, perifrástico (belíssima figura de estilo tão do agrado de Camões) que assegura que “beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses”.

Tudo a bem do país, para combater a crise, o Passos que agradeça.
Ai eles não bebem vinho? Bebem bebidas “estrangeiras”? Então o Passos Coelho que trate disso, aumente-lhes o I.V.A.

Voltando às imagens só não percebi se o Sr. Vieira – ao sair sob escolta policial – quis imitar o Sr. Pinto da Costa, aqui há atrasado, ao regressar da Galiza, para onde tina ido em passeio com a então putativa escritora Carolina Salgado – mas esse foi escoltado por “segurança própria” a entrar no tribunal – ou se sentiu alívio pela variação. Sim, acho ser pacífico que se entenda ser mais agradável caminhar no meio da polícia que fugir à frente dela. Mas, lembro-me agora, o Benfica não tem segurança privada? Aqueles rapazes que foram campeões nacionais na estreia do Jesus? Um senhor chamado Sandro que fez um grande jogão por aquele corredor – perdão, túnel fora. Dizem – ai as repetições! – que anulou completamente os jogadores do FC Porto. Só O Hulk não fez nada durante quatro meses. Deve ser mesmo bom, até a antiga águia Victória, mais tarde, terá conseguido afinfar uns piparotes. Talvez o Zenite pague bem por ele. Lá na Rússia andam sempre nestas confusões e o homem, já o provou, é artista e dos discretos.

(Continua)


Mandrake disse...

Mas, sendo o Benfica tão grande – como o dizem, (para se autoconvencerem, só pode) os adeptos encarnados – uma coisa me faz confusão. Os portistas – ou os “batoteiros” como gostas de lhes chamar – sendo “pequenos” têm um presidente há tantos anos que nem pensa em se ir embora tão cedo – que lá vão vivendo e os sportinguistas – ou os “calimeros” como tu gostas de lhes chamar – sendo também “pequeninos” - quando há eleições aparecem aos cinco e aos seis a querer ser presidentes enquanto que no “grande” Benfica, corrido o Vieira – como a maioria dos sócios pretende – por voto livre e democrático – não há ninguém que queira avançar…
Percebo agora o Vieira em se ter posto como sócio dos três grandes. Primeiro tentou suceder ao então amigo Costa no FCP e deu no que deu. Depois ainda catrapiscou o olho ao Sporting, mas ninguém lhe deu “cûnfias”. Vai daí, terceira escolha – lá conseguiu o Benfica. Se até o Vale e Azevedo o conseguiu… Não há nada como uma tripla - acerta-se sempre nalguma coisa!
Termino com um pensamento trágico, para os encarnados. Se as coisas correm mal ao Benfica logo à noite vai ser cá um “Ai, Jesus!”
Bela piada, hem, trocadilho com os dois meninos Jesus e tudo…
E acabei, sem usar nenhum vernáculo – que no futebol não se usa esse tipo de linguagem – nem chamar nomes a ninguém porque, sendo no teu blogue, sei que não gostas – não é coisa que pratiques. Apenas, aqui e ali, talvez tenha sido um pouco repetitivo, mas eu tenho em querer que o discurso perifrástico confere alguma ênfase, ritmo e emoção ao texto.
Mas devo estar errado. Os anónimos que denunciaram a minha má qualidade de escrita ao Google – tão modestos nesse procedimento que até se escudaram no anonimato, para não colherem os louros desse nobre acto, é que estão certos. Os professores que tive ao longo da minha longa carreira académica devem-me ter mentido – ia chamar-lhes bandidos e/ou aldrabões, mas não devo, certo?, porque é feio – ou então eram incompetentes. Se calhar tiraram os cursos deles aos domingos, como o Sócrates, ou por equivalência, como o Relvas.
Pronto, borrei a pintura, disse mal destes senhores. Ah, como é aqui, do Relvas posso dizer, pois é, já me esquecia. Do outro senhor – homónimo do filósofo grego - é que não! É um grande artista, está bem assim? Ou ser artista é mau? Já nem sei. Esta memória mata-me! O que é que vão pensar as pessoas de como consegui chegar até aqui? Ah, já sei, que me ponho em bicos de pés, logo eu que tenho 1,91. E como é que podia levar tanta gente ao colo, alguns coim uma burrice tão pesada, ao longo dos anos todos. Nem dava jeito para dar facadas aos santinhos de pau carunchoso com pés de barro – e com que facas, não me dizem? Foi cá uma corrida ao faqueiro que até parecia a campanha dos 50% do Pingo Doce. Por isso é alguns disseram, a dada altura, que as uvas estavam verdes, como a raposa de La Fontaine. Pois se não lhes chegavam, para que queriam as facas?
C’est la vie, mais ce n’est pas jolie!
Um abraço sincero, transparente e amigo de quem anda por aí – se calhar como o outro – mas sem quaisquer intenções materialistas, qual electrão de quem podemos não saber onde esteja – no momento – mas com quem sempre poderemos contar porque estará nessa nebulosa que rodeia o núcleo atómico das nossas vidas.
E termino, assim, como se concorresse a alguns jogos florais desta nossa existência onde, como diria o Herman, todos, eternamente, seremos “camaradas, amigos, palhaços deste circo da vida”.