quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Após a fuga do Sol

Hoje relembrámos as molhas do último título nacional.
Em três ocasiões - Sporting, FC Porto e União de Leiria - eu e o Ricardo não tivemos medo da chuva.
No início da noite fomos apanhados com um courato na boca.
Uma forma diferente de nos encharcarmos.

Jogos europeus têm outro encanto.
Neste, tivemos a sorte que protege os audazes.
Considerando as duas mãos, o Benfica foi melhor, mas esta noite o Bayer merecia mais.
Mas se fosse necessário algum tipo de desempate, a obra-prima de Ola John fazia cair a eliminatória para o lado do Glorioso.
Um golo que - e bem - valeu o preço do bilhete.
Muito mais em tempo de crise!
Para já temos encontro marcado com o Bordéus, a 7 de Março na Luz, e uma semana depois no Cheban Delmas.

1 comentário:

Mandrake disse...

Começo já pelos parabéns, pois fora de portas qualquer equipa ou atleta individual que envergue a camisola das quinas, em princípio, terá sempre o meu apoio e a minha satisfação se, com a sua prestação, contribuir para engrandecer a nossa lusa pátria.

Sei que a maioria das pessoas - então os benfiquistas... - não pensa assim e até já assisti a muitas cenas tristes em alguns locais públicos com criaturas menos patrióticas a comemorar insucessos de outros emblemas, rivais a nível interno, mas portugueses em qualquer outro local do mundo.

Mas o que me traz aqui hoje é outro assunto. Os meus mais obscuros pressentimentos concretizaram-se. Jogando na prescrição dos crimes - luxo que a justiça portuguesa coloca ao dispor dos mais endinheirados e poderosos - o conselho de justiça da FPF acaba de decretar que o Boavista vai regressar à Liga principal do nosso futebol e, ao que parece, com direito a elevada indemnização.

Está explicado o "regresso" de João Loureiro - o verdadeiro coveiro da equipa axadrezada - e agora só falta a "reabilitação" do seu hiper-honesto papá. E vai acontecer...

E preparemo-nos para o pior: a vingança será terrível!

Belo país o nosso onde o crime compensa e os seus praticantes - desde que ricos e poderosos - ainda acabam por ser imortalizados em estátuas como figuras lendárias do nosso (ainda) espantado descontentamento.

Com aquilo que aí vem que importa estar a discutir um duvidoso fora-de-jogo ou uma escandalosa grande penalidades marcada ou não. Ao pé do que se adivinha será como comparar um copo de água com um tsunami.

E, como sabemos, isto vai acontecendo quer na vida desportiva, quer na vida política.

Para quando uma nova "Patuleia"?