sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Flashback universitário

A ideia nasceu na minha cabeça no jantar que fizemos há dias, que juntou o núcleo duro da UnI.
Começamos a recordar disciplinas e professores que tivemos, histórias engraçadas e afins, tendo o Miguel vertido no papel as ideias que iam surgindo entre duas gargalhadas.
Foram quase três anos de muitas alegrias, alguns desencontros e poucas tristezas que vou revisitar às terças-feiras no Tio Jorge.
Sem estar amarrado a cronologia rígida, vou falar do que me lembrar na altura.
Vai ser ao correr da pena, este flashback.

Flashback universitário

Então vou começar pelo culpado da existência do Tio Jorge.
Chama-se Bruno Júlio e foi meu professor, na UnI, de Comunicação On-line.
Para aí à segunda ou terceira aula lançou-nos o desafio da cadeira: «Trabalho ou blog», eram as opções.
Quase todos optaram pelo blog. Logo nessa aula criámos as raízes do dito. E se alguns hesitaram no nome, eu não tive qualquer dúvida. Só podia ser este.
O Bruno foi sempre um prof de estilo calmo, disponível e afável para todos os alunos.
Até tinha paciência para o Fafaiol.
Não sei se ele está a leccionar, mas continua por aí, na blogesfera, por exemplo aqui.

Para a semana há mais.

Flashback universitário

Normalmente, são os professores que mais nos marcam, numa qualquer fase do ensino.
Rodrigo Cunha – deu-me Escrita Criativa e tentou dar Semiologia, na UnI – é um daqueles a que nós apelidamos de cromo.
Enorme cultura, doutorado em Filosofia, sempre achei que estava ali a fazer um frete.
Recordo a primeira aula. Calmo e vagaroso no falar, grandes silêncios observatórios, perguntando a cada de nós o nosso nome e se sabíamos a origem dele. Perante a nossa negativa, lá explicava como ele tinha surgido.
Tudo correu bem até chegar ao Shaid. Bem... ele até avisou que se calhar ele não sabia aquele. E não sabia.
Depois frases como «o ócio», «o monte das oliveiras» ou «Platão, homem alto e espadaúdo», vão ficar para sempre na minha memória.
Não quero perder a oportunidade para contar uma história relativa a uma frequência com este prof.
Nas vésperas, ele disse que a prova seria uma dissertação sobre um tema à nossa escolha. Claro que houve logo alguns colegas, bem mais espertos, que se muniram de folhas de teste, açambarcadas numa situação anterior, que vieram já preparadas de casa, com o trabalhinho adiantado.
Na hora, no seu estilo peculiar, escreveu duas frases no quadro e disse «estes são os temas». Pânico num sector da sala. «Então não era tema livre?».
Rodrigo Cunha hesitou, mas disse que, «ok, além daqueles dois, podia ser outro qualquer». Suspiros de alívio lá mais ao fundo.
Todos fizeram a disciplina, claro.

Para a semana há mais.

Flashback universitário

Mais um Prof, também ele da UnI.
Célia Reis, no primeiro ano, dividido pelos dois semestres leccionou Teoria da Comunicação e Teoria da Notícia.
Foram duas disciplinas, que apesar de serem essencialmente teóricas, deram azo a grandes discussões, porque a sua transposição para a realidade actual assim o proporcionavam.
Foi, na minha opinião, dos docentes que melhor conseguiram transpor para as aulas o binómio aprendizagem/utilização prática, tão importante para lá da pós-licenciatura.
Como em tudo na vida, não conseguiu agradar a todos. Principalmente a ala feminina da turma, com o argumento de que ela só ligava aos rapazes, era um pouco crítica.
Mas as conversas sempre foram abertas a todos.
Era uma questão de participação.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Claro que era a disciplina que mais me atraía: Atelier de Rádio.
Inicialmente, no tempo da UnI, era ministrada no Cenjor, sinónimo de qualidade.
Com a mudança para a UAL, fiquei na expectativa, que não saiu defraudada.
Digamos que equipa, liderada pelo Vítor Nobre, com o João de Sousa como principal interprete e o Miguel assegurando a parte técnica, conseguiu bons resultados.
Sei que esta opinião não é unânime. Contudo, apesar de achar que as notas foram, nalguns itens, bem sovinas, gostei dos dois semestres desta cadeira.
Tenho pena de o tempo não ter sido mais bem aproveitado, mas quando se junta rapaziada que gosta de conversar…
Sobre os professores duas ou três referências.
Vítor Nobre, um senhor da rádio, com uma dicção excepcional e sempre disponível para um belo piropo, principalmente para a ala feminina.
João de Sousa, homem apaixonado pela sua Leiria, respira o éter das ondas, foi o principal motor do ensinamento, com quem aprendi muito.
Por último o Miguel. Excepcional no domínio dos botões, sempre disponível para uma explicação, dorme, literalmente, na UAL.
Alguns meses que atenuaram as saudades que eu tenho do microfone.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Aproveitando a embalagem da semana passada, vou passar pelo Atelier de Televisão.
Para mim era uma total incógnita, estando até um pouco receoso.
Mas no final, apesar de continuar a ter o meu coração na rádio, gostei muito da experiência.
No primeiro semestre, com o Ricardo Sant’Ana e o Rodrigo Lobo começamos a perceber o mundo televisivo, sendo bem engraçado o trabalho que fizemos sobre os miradouros, em conjunto com a Milú, a Rita e a PP. Deu logo para perceber que para fazer uma peça de 2/3 minutos, precisamos de muito material.
Muito giro também ficou o programa sobre os miúdos do hóquei do Alenquer, que tanto trabalho me deu.
Sempre prestáveis, simpáticos, fiquei com a sensação que os prof´s tocavam demasiados instrumentos, limitando a sua disponibilidade para nos poderem transmitir mais conhecimentos, principalmente sobre o manuseamento do programa de edição.
Na segunda parte, chegaram o João Ferreira e o Vasco Trigo, dois habitués do pequeno ecrã.
Foram semanas de bastante trabalho, mas também de alguma desilusão, pois o tempo poderia ter sido mais bem aproveitado, se houvesse um maior intercâmbio entre os dois docentes.
Confesso que gostei muito mais das aulas do João, talvez porque foram quase sempre práticas.
A mim deu-me muito gozo o trabalho que fiz com o Vítor Nobre, assim como as simulações de directos, culminando numa emissão especial de final de ano, que correu de forma bem agradável.
Segundo parece, falei bem mais do que era necessário, mas como não tinha retorno…
Estou em pulgas para a ver a gravação.
Por último uma palavra muito especial para o Filipe Graça, o meu câmara que foi inexcedível, com uma enorme paciência para me aturar, assim como um beijinho para a Teresa Mota pelas ajudas que me deu.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Podia chamar a esta disciplina, a do esquecimento. Porque? Eu explico.
Primeiro, não me lembro do nome desta cadeira, que fiz na UnI. Como foi feita antes de Bolonha, teve posteriormente equivalência como o nome de Métodos de Investigação, mas não me consigo recordar do nome original.
Depois, só me lembro do apelido do Professor: Fitas. Não, não é o antigo ciclista e actual técnico do Tavira, agora o nome próprio, já não vou lá.
Podia recorrer aos apontamentos, que andam por aí numa qualquer caixa, na garagem, mas não me apetece. Sei que depois de lerem este post, alguém me vai avivar a memória.
Fazendo aqui um trocadilho, foi uma grande fita para alguns alunos conseguirem despachar-se dela, pois era preciso algumas bases de Matemática, coisa sempre difícil para os de Letras.
Três dos nossos colegas desse semestre, andavam à bué para acabar o curso, só faltando esta disciplina.
Valeu o Jorge Monteiro, que sabia tanto ou mais que o Prof. Montámos um esquema em que ele fazia simulações de exercícios, já com explicações e soluções, e eu tratava da parte logística de distribuição.
Conclusão, eles acabaram a licenciatura e quase toda a gente, com maior ou menor dificuldade, ultrapassou este obstáculo.
Interessante era, nas primeiras aulas, o Fitas explicava um problema no quadro, em ritmo acelerado, com quase todos – menos o Jorge – de cabeça à banda, acabando com a frase que ficou célebre: “Fácil, não?”

Até para a semana.

Flashback Universitário

Vou ter oportunidade neste espaço de falar, individualmente, de alguns colegas com quem fiz este percurso, de principio a fim.
Começo pelo Miguel Kreiseler.
Recordo bem o dia em que ele chegou à primeira aula, atrasado, como era habitual, fruto da distância entre o local de trabalho, em Santarém e a universidade. Quando chegou à sua vez de se apresentar, disse: “Falo muito, por isso quando estiver a abusar, mandem-me calar”.
Sempre bem disposto, não lhe vi uma atitude reveladora de que aquele não era o seu dia.
As suas conversas traziam sempre boa disposição ao grupo.
Recordo, como partilhávamos os nossos gostos pela bebida, frequentemente. Eu bebia cerveja e ele leite com chocolate. Gostos.
Ah, já me esquecia. Um dia, numa aula, fiz-lhe a vontade. Mandei-o calar.
Obrigado Miguel.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Continuo as minhas recordações com outro colega, o Jorge Monteiro.
De todos o que comigo privaram, foi o que mais fez para que todos pudessem ultrapassar as dificuldades, de forma mais ligeira.
Homem sem sono, fruto da sua disponibilidade horária, sempre colocou os interesses do grupo à frente dos seus.
Frontal, por vezes exagerado, principalmente na sua Now Katrineta, sempre foi um colega exemplar.
Ao longo dos três anos em que compartilhámos, as alegrias e tristezas de uma vida universitária, apenas em escassas vezes tivemos opiniões divergentes. As nossas paixões clubísticas, que por vezes nos impedem de ver em frente, provocaram algumas escaramuças, prontamente ultrapassadas pelo bom senso e pela amizade que se fortaleceu ao longo do tempo.
Juntamente com o Miguel – de quem falei na semana passada – formámos o Gang da Sapataria, célebre como exemplo do aproveitamento das potencialidades de três amigos.
Obrigado Jorge.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Aprobeitando a maré, continuo a falar dos meus colegas de percurso académico.
Faço a agulha para a ala feminina.
Bou falar da Áurea.
Matosinhense dos setes costados, chorou à chegada e à partida. Curiosamente, onde não estibe nas duas ocasiões. A 3 de Outubro de 2005 porque a as aulas começabam oito dias depois. Em 29 de Agosto de 2008 porque a saúde não ajudou.
São destas amizades que eu gosto. Presentes quando precisamos, não quando nos dá jeito.
Nunca estivemos muito perto, porque as nossas áreas eram diferentes, também porque, fruto da sua actibidade profissional, nem sempre podia ir às aulas.
A menina dos Ebentos, principalmente no último semestre, foi uma companhia indispensábel, sempre presente, mesmo quando não o estava fisicamente.
Por esta altura já largou os mouros, para ir para junto dos andrades procurar um nobo rumo para a sua vida, do Orlando e da minha afilhada, Daisy.
Obrigado Mau feitio. Um grande beijo.

Até para a semana.

Nota: Os erros de português são a minha homenagem a uma Mulher do Norte.

Nota posterior: Amiga, este texto foi escrito há várias semanas, mas achei que devia manter o ar divertido. Espero que o compreendas.

Flashback Universitário

Individualmente, vai merecer o último destaque como colega de licenciatura.
Chegou como Patrícia Pessoa mas chegou ao fim como PP, alcunha que lhe atribuí e que foi rapidamente adaptada por quase todos.
Foi, sem dúvida nenhuma, a companhia que sempre andou por perto, excluindo alguns meses, no período negro da UnI, onde não teve oportunidade de fazer todas as disciplinas.
Aquando da mudança para a UAL, foi a única, do grupo inicial, com quem fui partilhando as alegrias e tristezas, fruto do intenso stress diário.
Talvez por estarmos tão envolvidos na luta académica, tivemos os nossos desentendimentos, como acontece, geralmente, entre as pessoas que se estimam muito.
Perto do final da licenciatura, tudo voltou ao normal, ficando para sempre na minha memória como uma grande amiga, que muito contribuiu para ultrapassar momentos complicados desta aventura fora de tempo.
Obrigado PP.
Um beijo grande e obrigado pelas tuas boleias.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Oportunidade para deixar algumas palavras sobre colegas – curiosamente todas do sexo feminino – que conheci só na UAL e com quem me relacionei de mais perto.
A Milú foi a que mais me aturou. Diversas aulas juntos e depois na viagem de comboio até casa, ficou uma amizade que vai continuar.
A Tang é o caso mais interessante. Chinesa de nascimento, com quase dez anos de Portugal, cedo lhe mudei o nome para Rita. Muito arisca, dei-lhe imenso na cabeça para modificar aquele feitio desconfiado, que provocava muitos anti-corpos. Até caracóis e coiratos a levei a comer. Agora só espero ir à China ao seu casamento... hi,hi,hi.
Lá do norte, de Chaves, chegou a Marlene. A descontracção em pessoa, com o seu falar sibilante, conseguia desanuviar o ambiente, quando as coisas estavam mais complicadas.
Por último, o clã brasileiro. Andrea e Marisa, duas amigas, grandes lutadoras, porque não é fácil estarmos num país que não é o nosso. Apesar de ambas pensarem em voltar à sua terra natal, eu gostava de não perder o contacto com estas duas meninas, que tanto me ajudaram nesta passagem pelo Boqueirão dos Ferreiros.
Um beijo muito grande para estas cinco cachopas bué de giras.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Hoje regresso às disciplinas e professores.
Assessoria e Consultoria de Comunicação foi a cadeira final, ou seja a última nota que tive conhecimento.
Foi uma das três disciplinas que tive que fazer em exame, fruto da transferência da UnI, conjugada com um semestre de paragem forçada.
Consegui, com 15/20 minutos semanais, para menos, marcar algumas vezes presença nas aulas da professora Teresa Maia e Carmo.
Empatia desde o primeiro momento, com aquele tipo de mulher que costumo apelidar de Tia.
Profissionalmente excelente, grande conhecedora do métier, tenho pena de não ter podido acompanhar as suas aulas a tempo inteiro.
Desesperei pela publicação da cotação, um treze, que encerrou as hostilidades de três anos de muito trabalho.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Cultura e Língua Portuguesa Contemporânea e Semiótica da Comunicação foram duas cadeiras leccionadas pelo professor Bettencourt.
Açoriano da Terceira, enorme cultura, apaixonado pela literatura, marcou-me pela forma organizada como transmitia os seus conhecimentos.
Se tivesse que eleger a disciplina que me deu mais trabalho, apesar da relatividade desta observação, Semiótica, foi das que mais me cansou o cérebro, até porque era um tema que não me agradava.
O que costumamos definir como uma seca.
Também as aulas de Cultura foram igualmente trabalhosas… e cansativas, porque a turma – de segundo ano – era faladora. Aliás, muito faladora.
O professor cometeu um erro nesse semestre, que corrigiu no seguinte. Fez a frequência a meio e o trabalho ficou para apresentar no fim, além de outras participações intermédias.
Conclusão: como as notas do teste foram boas, começou a debandada até ao final do semestre. Aulas que começavam com 20/25 alunos, terminavam comigo e poucos mais.
Mas serviu-lhe de emenda. Em Semiótica o menu foi invertido.
Para a rapaziada ganhar juízo.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Há semanas o Miguel deixou um comentário, onde falava do Gang da Sapataria.
Vou aproveitar a dica.
Cálculo de Gestão de Projecto foi mais uma disciplina, daquelas em que é preciso saber a tabuada.
Não me recordo do nome do professor, mas era um cromo.
Aproveito para esclarecer que podia ir à procura, porque tenho isso arrumado, do nome dos professores. Não é por menos consideração pelos que não me recordo do nome, apenas porque quando estou a escrever não me ocorre. Provavelmente daqui a 10 minutos vou lembrar-me.
Sala sempre cheia, 40 alunos ou mais, de três turmas, a coisa não era fácil.
Eu, o Miguel e o Jorge estávamos perto quando foi necessário criar um grupo, que mais tarde se transformou no Gang.
A coisa andava à volta da criação de negócios, que se pretendiam rentáveis.
Primeiro um Centro Comercial, depois uma Sapataria, de nome Star.
Bela ideia a do Miguel. Sapataria.
Depois foi o trabalho em equipa, aproveitando as nossas melhores capacidades, resultando um trabalho que serviu como referência para diversos colegas da cadeira.
Recordo para sempre as estimativas, quando eu perguntava: “Mas como é que sabemos esse valor?”.
Aí, o Miguel esticava o indicador no ar e tudo batia certo.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Não sou supersticioso, longe disso, mas há casos que se tornam curiosos.
No tempo de frequência da Universidade Independente, quando me deslocava para as aulas, usava fato e gravata, farda obrigatória no meu local de trabalho.
Fruto disso, era assim que me apresentava, diariamente, na Marechal Gomes da Costa.
Quando por algum motivo, férias ou exames, vinha directamente de casa, aí a conversa já era outra, pois já podia equipar-me mais à vontade.
É aqui que começa a história das coincidências.
Aquando do primeiro exame, usei um pólo que tinha um número estampado.
A nota foi boa e sempre que fiz exames ou frequências, usei os ditos pólos com os números escarrapachados nas costas.
Claro que não foi por isso que as provas foram sendo ultrapassadas, mas como diriam os espanhóis, adaptando à situação, “mas que ajudaram, ajudaram”.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Atelier Multimédia e o professor Pardal apareceram no auge da crise da Independente.
Aliás, foi no primeiro dia da disciplina, que era leccionada no Cenjor, em pleno Campo de Santana, que recebemos a novidade que a UnI ia fechar!
Depois de avanços e recuos, esta cadeira foi a única que mantive durante o 2º semestre de 2007, quando resolvi abandonar as idas à Marechal Gomes da Costa.
O Pardal era uma pedra!
Photoshop, entre outras ferramentas, foram a nossa companhia durante três meses, além da sua insubstituível boa disposição, tentando animar as nossas mágoas.
Recordo com especial satisfação alguns dos trabalhos que fiz.
Um sobre o CSI Miami, de que fiquei fã – grande Horatio - e outro sobre o filme O Rochedo, com Nicolas Cage e Sean Connery, um dos meus actores preferidos.
Vai um abraço para o Pardal.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Se tivesse que eleger um professor/a que pelas suas qualidades me deixou saudades, João Carlos Santos ganhava com grande avanço.
Dava a cadeira de Economia Política, uma das duas anuais – a outra era Ciência Política, de que falarei mais tarde – que era para mim a pior do Curso que eu tinha escolhido, principalmente por ser muito próxima da minha actividade profissional, que eu procurava esquecer durante as horas que passava na universidade.
Mas teve o efeito contrário!
Conseguiu-me por a gostar de economia, a percebe-la, quando explicada de forma fácil e acessível.
Esteve no epicentro da crise da Independente, claramente conectado – sem o esconder – com uma das facções, que segundo as informações que foi aí por fui ouvindo, lhe terá custado alguns dissabores.
Já que estou em maré de cumprimentos, vai daqui o abraço para o prof João Carlos Santos, que eu gostaria de saber por onde pára.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Uma outra disciplina dado por um cromo, também ele, de alguma forma envolvido na novela dos últimos dias da UnI.
Nuno Tavares, de seu nome, foi o meu professor de Sociologia.
A aula decorria numa sala enorme, bem longe da ardósia moderna, normalmente com mau cheiro.
O apoio à disciplina, além de uma parafernália de livros, como bibliografia, eram uns esquemas cheios de setas – sem índios – bem complicados, atendendo à letra, muitas vezes ilegível e composta por reduções de palavras que nos deixavam à toa.
Nestes casos, nada como criar uma empresa para resolver/ajudar uma turma com três cursos, que é o mesmo que dizer, para aí uns 50 alunos, para mais.
O João Fragata – por onde andas tu, amigo? – ditava e eu fazia os bonecos em papel. Depois eu passava a dissertação para Word, fazendo a distribuição pela malta.
Conclusão: mais de cinquenta páginas, nenhuma reprovação e no fim do semestre a oportunidade de oferecer um caderno completo ao Mestre Nuno.
Se alguém precisar de um...

Até para a semana.

Flashback Universitário

Nos três anos que passei no ensino superior, passado em duas universidades, foram muitas as horas passadas no bar, não só para beber e comer qualquer coisa, como também para estudar e preparar trabalhos.
Serve este post para destacar a forma como sempre foi bem tratado neste local. Sou daquelas pessoas que tem um imenso respeito pelo trabalho de todos que exercem profissões consideradas menores, mas indispensáveis para que todo o resto funcione.
Não me recordo do nome da esmagadora maioria deles, nomeadamente da Independente, que eram muitos.
Na UAL criei um laço de amizade com os empregados que nos aturavam no dia a dia.
Deixo aqui o meu obrigado a todos, na pessoa da Dona Maria e do Senhor Paulo, que além de nos tratarem – bem - do estômago, ainda tinham, por vezes, uma palavra de incentivo quando as coisas não corriam bem.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Passado o Natal e com o 2009 à porta, recordei-me do João Fragata.
Foi durante o período em que pôde estudar, talvez o sobrinho que mais de perto me acompanhou e ajudou.
A sua vida não era fácil, mas ele não perdia a boa disposição.
Por mais que uma vez, percebi, que ele precisava de um ombro para desabafar, mas essas palavras nunca saíram.
Percebi, já depois de ele ter deixado a universidade, que durante algum tempo substitui o pai que ele não tinha.
Nunca falámos disso.
Um grande abraço para ti Amigo.
Nunca desistas do que queres fazer da tua vida.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Um dos melhores professores que tive neste processo universitário, em minha opinião, foi o Dr. Fernando Cascais, actual director do Cenjor, que leccionou Análise e Discussão de Temas da Actualidade.
Durante o semestre foram diversos os assuntos que foram debatidos. Cada um dos perto de vinte alunos escolheu o tema que depois era por ele apresentado, seguindo-se o debate colectivo, onde as intervenções do professor acrescentavam sempre uma mais-valia cultural e intelectual.
Escolhi a temática do casamento entre homossexuais, numa altura em que se tentava a sua legalização, mas que até hoje ainda não avançou mais, perto de três anos após essa tentativa de um casal de mulheres.
Defendi nessa altura o desejo delas, opinião que mantenho nos dias de hoje.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Atelier de Imprensa foi outra das cadeiras, entre várias, em que o professor foi um jornalista de profissão. Daniel Ricardo, editor da revista Visão, transmitiu-nos os conhecimentos e principalmente a tarimba de uma carreira de muitos anos.
Esteve envolvido no projecto de uma revista da Universidade Independente que acabou por não avançar, pelos problemas surgidos na UnI.
As aulas, algumas vezes, eram o desenrolar de histórias consigo ocorridas, num desfilar de pormenores deliciosos.
Apesar de ter gostado da sua participação, foi a única vez em que, por escrito, contestei a nota que me foi atribuída. De forma correcta respondeu-me, apresentando os seus motivos para a mesma. E tudo bem, apesar de achar que fui penalizado, relativamente as outros colegas que se baldavam grandemente.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Outro jornalista como professor foi José Vitor Malheiros, na cadeira de Jornalismo Digital, área onde trabalha no jornal Público.
A maioria dos meus colegas da cadeira, não gostava muito do estilo, mas eu achava-lhe graça.
Bom tecnicamente, usava e abusava de ironia nem sempre alcançada por todos. Outra coisa que ele não suportava era abusos tipo escola secundária. Eu explico.
As aulas eram dadas numa sala com PC´s nas secretárias. Ora a rapaziada aproveitava para ir dando uma olhada no Mensenger, por exemplo, mesmo nas barbas – que até tinha – do professor. Até que um dia ele deu um valente arranque a duas colegas que ficaram com as bochechas bem vermelhas. Foi remédio santo.
No âmbito desta cadeira fiz um trabalho sobre a profissionalização da arbitragem no futebol, que me deu muito trabalho, principalmente pele dificuldade em aceder às fontes, mas que me valeu uma boa nota. Nasceu em forma de blog com o nome de Desportivamente.
Passados perto de dois anos, vou possibilitar o acesso ao mesmo - clicando aqui - que estava restringido a mim e ao professor.

Até para a semana.

Flashback Universitário

Sem dúvida que foi o professor mais mediático com quem me cruzei durante a licenciatura.
Joaquim Vieira, que leccionou a cadeira de Introdução ao Jornalismo, destacou-se como jornalista de investigação do Expresso, não tendo perdido essa faceta na forma como transmitia os conhecimentos aos alunos.
Foi através dele que começamos a perceber a situação complicada que se vivia na Universidade Independente, pois deu-nos conhecimento de um e-mail enviado pelo filho do Reitor aos professores. Daí até ao fim foi um pequeno passo.
Na sua disciplina, foi criado um blog de nome Já Gatinha, que serviu de agregador dos trabalhos de todos os alunos, tendo eu ficado com a responsabilidade do seu manuseamento, o que me custou muitas horas de trabalho para dar vida à criatividade colectiva.
Vários dos temas incidiam sobre os problemas, que se viviam na Universidade Independente e que conduziram ao seu encerramento.
Para aqueles que não tiveram oportunidade de ler na altura, deixo aqui todo o material recolhido durante o semestre.

Até para a semana.

Porque hoje é Sábado

Porque hoje é Sábado

Flashback Universitário

Há figuras que vemos na TV e que ficam na nossa memória para sempre.
Os motivos são os mais diversos, desde a sua qualidade até à sua incompetência.
No caso presente, Pedro Luis de Castro enquadra-se naqueles que apareceram a contar histórias engraçadas.
O Senhor coleccionava menus de restaurantes. Até aqui nada de anormal, apesar da originalidade. O pior é que ele as levava sem autorização. Ou seja, roubava-as!
Que coisa feia.
E porque esta história hoje?
Porque este homem da televisão foi meu professor na UAL, na disciplina de Introdução das Novas Tecnologias da Informação.
Apesar de apenas frequentar a cadeira apenas uma vez por semana, fiquei com boa impressão de mais este cromo.

Até para a semana.

Porque hoje é Sábado

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