sábado, 15 de junho de 2019

Um olhar alentejano

Mais uma ideia autárquica que pode não terminar bem.
Esta nasceu por cá, na freguesia de Arroios, apresentada pelo CDS-PP, aprovada por unanimidade, levantou polémica dentro do partido e não foi concretizada por ser ilegal.
Opinião diferente teve André Couto, presidente da Junta de Freguesia de Campolide que já tem duas passadeiras com as cores arco-íris, em homenagem à comunidade LGBTI, argumentando que desde que houvesse listas brancas, estava cumprida a lei.
Opinião contrária tem José Manuel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária "Pintar as passadeiras com outras cores, mesmo mantendo o branco e colocando as outras cores nos intervalos é alterar o sinal, o que significa que deixa de ser uma passadeira'', acrescentando que "Acho grave que os responsáveis políticos estejam a fazer uma coisa que é uma ilegalidade e que retira o valor do sinal à passadeira''.
E o que diz a lei?
As marcas rodoviárias têm sempre cor branca, com as exceções, quando utilizadas em sinalização temporária, que devem ser amarelas e na delimitação de vias de acesso a portagens que devem ser verdes.
Provavelmente, André Couto, que andou a ajudar a colorir as passadeiras, tem que voltar a pegar no balde da tinta para repor a legalidade.

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