segunda-feira, 31 de dezembro de 2018


Um olhar alentejano

Por esse Mundo fora existem inúmeras tradições que se cumprem no final do ano, início do novo.
Por cá temos as passas que se comem, pedindo os desejos enquanto tocam as badaladas, tudo marcado pelo número doze.
Em Espanha é quase tudo igual, mas as passas são substituídas por uvas, enquanto na Bolívia esconde-se uma moeda dentro do bolo e quem a encontrar vai ter sorte no novo ano.
Continuando à mesa, os estónios comem sete vezes no dia um, para garantir a abundância no ano novo, havendo alguns que se alimentam entre 9 e 12 vezes, dois dos números da sorte na Estónia.
Na Dinamarca guardam-se pratos velhos durante o ano, com a tradição a passar por atirá-los às portas de familiares e amigos para desejar boa sorte para o ano seguinte.
Tens mobílias velhas e não sabe os que lhes fazer?
Faça como italianos e sul-africanos, lance-as pela janela quando ano estiver a terminar para esquecer o que aconteceu de mau no que agora termina.
Antes de lhes desejar um Enorme 2019, fique a saber que os filipinos acreditam que tudo deve ser redondo, para representar moedas e trazer riqueza. À meia-noite usam roupas com bolinhas, comem alimentos redondos e não se esquecem de ter as moedas nos bolsos.
É caso para dizer, cada maluco, cada mania!
O Tio Jorge deseja-lhe um espetacular Ano Novo.  

À volta da Comercial


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Cristiano Ronaldo marca um golo fabuloso frente à Juventus, no Allianz Stadium em Turim, jogo da Liga dos Campeões.

3/04/2018

Os cestos da NBA

 
 

domingo, 30 de dezembro de 2018

Um olhar alentejano

Hoje trago um bocadinho da história de Portugal, numa altura em que o século XX estava no seu início.
A personagem que vos trago nasceu a 1 de maio de 1872 em Caminha.
Durante a sua vida foi oficial de artilharia, embaixador de Portugal em Berlim, exerceu diversos cargos políticos e foi professor na Universidade de Coimbra.
A 5 de dezembro de 1917 derrubou o governo radical de Afonso Costa, assumindo três dias depois o cargo de presidente da Junta Revolucionária.
Tornou-se ministro da Guerra e dos Negócios Estrangeiros, e no fim desse mês, Presidente da República até às eleições que decorrerem por voto direto, não condicionado por razões de dinheiro ou saber ler e escrever, onde só as mulheres não podiam votar, sendo formalmente empossado em 9 de maio de 1918 como o quarto Presidente da República Portuguesa.
A sua morte gerou grande comoção popular, culminando no poema-elogio fúnebre de Fernando Pessoa que lhe deu o epíteto de Presidente-Rei.
No dia 14 de dezembro fez 100 anos que Sidónio Pais foi assassinado na estação do Rossio em Lisboa.
Há que diga que foi o primeiro Presidente português dos afetos.

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Acidente do Mitsubishi da piloto espanhola Cristina Gutierrez Herrero, com o co-piloto Gabriel Noiset Ferrer, na 1ª etapa do Dakar entre Lima e Pisco, Peru.

6/01/2018

Os cestos da NBA

 
 
 
 

sábado, 29 de dezembro de 2018

Um olhar alentejano

A prestigiada revista Time escolhe anualmente uma personalidade como a pessoa mais influente do Ano, sendo que em 2018 foram escolhidos os jornalistas assassinados ou perseguidos.
Jamal Khashoggi, colunista do Washington Post - que personaliza a capa da revista - crítico do príncipe herdeiro, saudita foi morto no interior do consulado da Arábia Saudita, na Turquia.
Ele foi o último das muitas pessoas que anualmente são mortas, cujo único crime que cometem é trazerem à luz do dia a verdade que incomoda muita gente.
Lamentavelmente, na esmagadora maioria dos casos, não há responsáveis condenados.
Além destas situações extremas, existem inúmeros casos de tentativa de evitar a publicação de notícias, como a repórter Patrícia Campos Mello, que segundo a Time, foi ameaçada depois de noticiar que partidários de Bolsonaro tinham financiado uma campanha de notícias falsas contra o PT.
Eu não escolhi a minha profissão, senão não tinha sido bancário, mas foi o que a vida me proporcionou.
Se tivesse podido escolher tinha sido jornalista.
Aqui fica a minha singela homenagem a todos os que lutam por divulgar a verdade.

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A brasileira Maya Gabeira a surfar uma onda gigante na Praia do Norte, Nazaré.

18/08/2018

Os cestos da NBA

 
 
 
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

No Reino da Águia

 

Última jornada da fase de grupos da Taça da Liga, com a deslocação do Benfica à Vila das Aves, sendo que um empate levava os encarnados para a final a quatro em Braga.
Boa primeira metade, grande envolvimento de ambas as equipas e um Aves mais perigoso.
Na segunda parte o jogo não foi tão bom, os visitantes continuaram bem, chegaram ao golo, mas o Benfica reagiu, Seferovic marcou e colocou o carimbo no passaporte para a Pedreira, entre 22 e 26 de janeiro. 

Um olhar alentejano

Só dei pela situação agora, apesar de o jogo ter decorrido a 7 de dezembro.
Na noite desse dia o FC Porto recebeu no Dragão o Portimonense, o jogo foi difundido pela Sport TV, que transmite todos os jogos da 1ª Liga portuguesa.
Eu não vi o jogo e agora deparei com as queixas do Benfica contra a operadora.
Tudo tem a ver com um lance de penalty - que existiu, mas que não foi assinalado - protagonizado por Felipe e Nakagima.
Segundo as águias, as imagens da repetição do lance, transmitidas ao intervalo, foram manipuladas.
Fui à procura das ditas imagens.
Vê-se um plano aberto, distante, onde parece haver falta e depois duas repetições onde não existe qualquer falta.
O problema é que esta repetição é diferente daquela que tinha visto aquando dos resumos transmitidos pela RTP e SIC.
A minha dúvida é se este lance é outro, muito semelhante, onde não existiu qualquer infração, ou se houve manipulação das imagens.
Em qualquer dos casos - mais grave se houve adulteração das imagens originais - é muito grave o que a Sport TV fez.
Quem querem beneficiar com estas trafulhices, enganando os telespetadores que pagam o serviço?
Vergonhoso e lamentável!

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O par russo, Kristina Astakhova e Alexey Rogonov, nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, na Arena Gangneung, Coreia do Sul.

15/02/2018

Os cestos da NBA

 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Um olhar alentejano

Acontece-nos muitas vezes ... demasiadas vezes.
Idealizamos um projeto - nalguns casos somos pioneiros - recebemos elogios do exterior e deixamos as bases para a sua evolução.
E depois o que acontece?
Os que agarraram a nossa ideia vão fazendo com que ele evolua e nós regredimos.
Estou a falar concretamente do videoárbitro, o conhecido VAR.
A Federação Portuguesa de Futebol lançou o projeto, FIFA, UEFA e alguns dos principais campeonatos europeus já o adotaram, sendo que os resultados têm sido elogiados.
Porque cá passa-se o contrário e porquê?
Em minha opinião a culpa é dos árbitros.
Como em muitas classes profissionais, também esta é cooperativista.
Um erro do árbitro dentro do campo, não é devidamente avaliado pelo VAR, para que não seja detetado o erro cometido na avaliação dentro das quatro linhas, tipo "ele errou, mas nós com os recursos que temos também não vimos".
E como se resolve este problema?
De certeza que não é colocando na videoarbitragem árbitros que eram maus dentro do campo, mas sim criando e formando elementos para uma carreira como VAR, independente dos árbitros de campo.
Talvez assim consigamos chegar aos bons resultados que se esperavam desta ferramenta.

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O estádio do Henninsvaer FC, em Henninsvaer, ilhas Lofoten, norte da Noruega, no Círculo Polar Ártico.

8/03/2018

Os cestos da NBA