quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Um olhar alentejano
O Fernando - o nosso peixeiro à porta - chegou quase uma hora mais cedo, passavam poucos minutos das oito.
O Joaquim - os frescos vêm na sua camioneta - não apareceu, ele que chega perto do meio-dia.
Vamos lá perceber as consequências destas situações, começando pela ausência das frutas e vegetais.
Os que ficaram mais aborrecidos foram o Pablo e o Pizzi.
A seguir ao almoço, a Princesa corta as pêras e eles devoram-nas entre meia dúzia de dentadas bem assentes.
Como as últimas acabaram na véspera ... já foram!
E a sopa que era para o jantar, também ficou adiada.
Vamos ao peixe.
Explicou o Fernando que como trazia cação fresquinho, que tem muita saída, antecipou a chegada por demora mais a tempo com a necessidade de lhe tirar a pele.
Aproveitámos a presença deste peixe - uma espécie de tubarão mais pequeno - para nos estrearmos a cozinhá-lo em sopa.
Coze-se em água e azeite, depois de pronto reservam-se as postas, junta-se ao caldo uma mistura de coentros - do nosso quintal - alhos, sal e pimenta, acrescenta-se farinha diluída em vinagre e água, mexe-se bem até ficar cremoso.
Coloca-se o cação em prato fundo, onde já temos as fatias do pão - nós optámos por o fritar antes - e cobre-se com o caldo.
Para a estreia não estava nada mau.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Um olhar alentejano
Como é habitual o Pizzi acordou-me com umas lambidelas na cara.
Vi as horas no telemóvel.
Passavam alguns minutos das oito horas.
Levantei-me, fui à casa de banho e foi nessa altura que dei por isso.
Não havia luz!
Tecnicamente estamos a falar num corte de energia elétrica.
Já pensaram alguma vez como era a vida quando não havia eletricidade?
Nessa altura ninguém tinha angústia, pois só sentimos a falta do que já tivemos.
Fui ao café.
Claro, a máquina é elétrica.
O Ti Manel diz que não deve demorar.
Regresso a casa e penso no que posso fazer.
Não tenho internet, por isso não posso descarregar o jornal para ler no tablet.
Podia lê-lo no telemóvel, mas a bateria está a acabar.
Já sei, vou ler a Casa dos Espiões do Daniel Silva.
Bolas, o iPad também não tem carga suficiente.
Por que raio não se carregam sozinhos?
Voltei a pensar no que fazer e descobri.
Uma esferográfica, um bloco e fui escrever este texto, enquanto espero que ela volte.
Vi as horas no telemóvel.
Passavam alguns minutos das oito horas.
Levantei-me, fui à casa de banho e foi nessa altura que dei por isso.
Não havia luz!
Tecnicamente estamos a falar num corte de energia elétrica.
Já pensaram alguma vez como era a vida quando não havia eletricidade?
Nessa altura ninguém tinha angústia, pois só sentimos a falta do que já tivemos.
Fui ao café.
Claro, a máquina é elétrica.
O Ti Manel diz que não deve demorar.
Regresso a casa e penso no que posso fazer.
Não tenho internet, por isso não posso descarregar o jornal para ler no tablet.
Podia lê-lo no telemóvel, mas a bateria está a acabar.
Já sei, vou ler a Casa dos Espiões do Daniel Silva.
Bolas, o iPad também não tem carga suficiente.
Por que raio não se carregam sozinhos?
Voltei a pensar no que fazer e descobri.
Uma esferográfica, um bloco e fui escrever este texto, enquanto espero que ela volte.
Imagens
Golo de Romain Saiss do Wolverhampton no confronto com o West Ham United, no estádio Molineaux em Wolverhampton.
29/01/2019
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
No Reino da Águia
Esta noite o Benfica recebeu o Boavista na Luz.
Boa primeira parte dos encarnados, com dois golos de João Félix - grande exibição - e Pizzi, mas os axadrezados reduziram em cima do intervalo, trazendo incerteza ao marcador.
Os forasteiros entraram melhor no segundo tempo, mas o terceiro golo do Benfica por Seferovic acabou com o jogo.
Numa vitória justa, mais dois golos, com Seferovic a bisar e Grimaldo a marcar o golo da noite.
Um olhar alentejano
Há assuntos que vão perdurando ao longo dos anos.
Falam-se neles muitas vezes, quase sempre envolvidos em polémicas, mas dá a sensação, que apesar de serem importantes, o melhor é deixar estar assim.
Um deles é a questão do Aeroporto de Lisboa.
Alargamento, novo aeroporto ou as duas soluções em conjunto?
Apesar de ainda há tempos muitos defenderem que não era preciso - gente de vistas curtas - nos dias de hoje parece que já toda a gente concorda que é preciso encontrar uma solução.
As apregoadas tem sido muitas e os interesses associados também.
Desde Beja, que tem as infraestruturas mais fica longe de Lisboa, até à solução Montijo - se o estudo de impacto ambiental o permitir - já passámos pela Ota, Alcochete, Sintra, Alverca e Rio Frio, se é que não me esqueci de algum.
Também já ouvimos as mesmas pessoas dizerem uma coisa e o seu contrário, mas todas elas puxando à brasa à sua sardinha, que é como quem diz, ao seu município ou zona de influência.
Tantas vezes ouvimos falar em pactos de regime para assuntos importantes, que acho que este tema era uma boa oportunidade para cada um abdicar um pouco dos seus interesses, a bem do interesse nacional.
Porque senão, da mesma forma que Portugal está na moda, rapidamente entrará em desuso.
Falam-se neles muitas vezes, quase sempre envolvidos em polémicas, mas dá a sensação, que apesar de serem importantes, o melhor é deixar estar assim.
Um deles é a questão do Aeroporto de Lisboa.
Alargamento, novo aeroporto ou as duas soluções em conjunto?
Apesar de ainda há tempos muitos defenderem que não era preciso - gente de vistas curtas - nos dias de hoje parece que já toda a gente concorda que é preciso encontrar uma solução.
As apregoadas tem sido muitas e os interesses associados também.
Desde Beja, que tem as infraestruturas mais fica longe de Lisboa, até à solução Montijo - se o estudo de impacto ambiental o permitir - já passámos pela Ota, Alcochete, Sintra, Alverca e Rio Frio, se é que não me esqueci de algum.
Também já ouvimos as mesmas pessoas dizerem uma coisa e o seu contrário, mas todas elas puxando à brasa à sua sardinha, que é como quem diz, ao seu município ou zona de influência.
Tantas vezes ouvimos falar em pactos de regime para assuntos importantes, que acho que este tema era uma boa oportunidade para cada um abdicar um pouco dos seus interesses, a bem do interesse nacional.
Porque senão, da mesma forma que Portugal está na moda, rapidamente entrará em desuso.
Imagens
A Dinamarca celebrou-se, em casa, campeã do Mundo de Andebol pela primeira vez, batendo na final a Noruega.
27/01/2019
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Uma de hoje
Queiroz cita Sinatra e anuncia adeus ao Irão: «Fiz as coisas à minha maneira»
Técnico deixa seleção após afastamento na Taça da Ásia
in Record
Eu não gosto da TVI, mas gosto do RAP
O Ricardo Araújo Pereira (RAP) tem na TVI um programa bem disposto.
Para aqueles que não gostam deste canal - como eu - mas gostam do RAP, podem ver aqui no Tio Jorge, todas as segundas-feiras.
Basta carregar nos dois links abaixo ...
Gente Que Não Sabe Estar: 27 de janeiro de 2019 (parte 1) | Gente que não sabe estar | TVI Player:
Gente Que Não Sabe Estar: 27 de janeiro de 2019 (parte 2) | Gente que não sabe estar | TVI Player:
Para aqueles que não gostam deste canal - como eu - mas gostam do RAP, podem ver aqui no Tio Jorge, todas as segundas-feiras.
Basta carregar nos dois links abaixo ...
Gente Que Não Sabe Estar: 27 de janeiro de 2019 (parte 1) | Gente que não sabe estar | TVI Player:
Gente Que Não Sabe Estar: 27 de janeiro de 2019 (parte 2) | Gente que não sabe estar | TVI Player:
Um olhar alentejano
Provavelmente não sabia - eu só dei por isso há dias - mas os portugueses votaram pela primeira vez para elegerem a Árvore Portuguesa do Ano.
A eleição decorreu online, terminou em novembro de 2018 e escolheu a árvore que vai concorrer à Árvore Europeia de 2019.
Já o ano passado Portugal tinha concorrido pela primeira vez a este concurso europeu - que começou em 2011 - e na estreia vencemos.
Foi um Sobreiro Assobiador situado em Águas de Moura, com 234 anos, 17 metros de altura e 30 metros de diâmetro de copa, o escolhido numa votação que envolveu 12 árvores de diferentes países europeus.
E porquê assobiador?
Devido à sua copa muito larga, as aves poisam nele e chilreiam imenso.
Mas voltemos à escolha deste ano.
A mais votada foi uma Azinheira Secular, com cerca de 150 anos, situada no Monte Bárbaro, Mértola, cuja copa, com mais de 23 metros, pode envolver quatro ou cinco outras da sua espécie que tenham um tamanho normal, ocupando uma área com cerca de 487 metros quadrados e 10 metros de altura.
Agora resta esperar pela votação que vai decorrer no próximo mês, para percebermos se vamos bisar na Europa, no que às árvores diz respeito.
A eleição decorreu online, terminou em novembro de 2018 e escolheu a árvore que vai concorrer à Árvore Europeia de 2019.
Já o ano passado Portugal tinha concorrido pela primeira vez a este concurso europeu - que começou em 2011 - e na estreia vencemos.
Foi um Sobreiro Assobiador situado em Águas de Moura, com 234 anos, 17 metros de altura e 30 metros de diâmetro de copa, o escolhido numa votação que envolveu 12 árvores de diferentes países europeus.
E porquê assobiador?
Devido à sua copa muito larga, as aves poisam nele e chilreiam imenso.
Mas voltemos à escolha deste ano.
A mais votada foi uma Azinheira Secular, com cerca de 150 anos, situada no Monte Bárbaro, Mértola, cuja copa, com mais de 23 metros, pode envolver quatro ou cinco outras da sua espécie que tenham um tamanho normal, ocupando uma área com cerca de 487 metros quadrados e 10 metros de altura.
Agora resta esperar pela votação que vai decorrer no próximo mês, para percebermos se vamos bisar na Europa, no que às árvores diz respeito.
Imagens
Os 15 Grand Slam ganhos por Novak Djokovic, desde o Open da Austrália (2008) até à 7ª vitória em Melbourne (2019).
27/01/2019
domingo, 27 de janeiro de 2019
Um olhar alentejano
Confesso que sou uma pessoa que aceita os erros.
Até no futebol, o que não é fácil.
Mas por vezes dou com alguns, até pela estrutura envolvente, que me deixam os cabelos em pé.
Vamos lá olhar para esta história de uma sucessão desastrosa.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, decidiu nomear Susana Graça como nova diretora-geral das Artes.
Esta nomeação visava a substituição de Sílvia Câmara, que segundo a ministra "foi articulada entre ambas, foi preparada e coincide com a vontade de a diretora cessar funções" e acrescentou que este calendário estava a ser preparado "há quase um mês".
Ups!
Mal preparado digo eu.
Porque horas depois do anúncio da nomeação da nova diretora-geral, o ministério da Cultura comunicou que foi anulada a decisão de nomear Susana Graça, depois de ter tomado conhecimento da existência de um processo judicial da nomeada contra a entidade que iria dirigir.
Deixa-me ver se percebi.
A Senhora tinha um processo contra a entidade que ia dirigir e não tinham dado por isso?
Ainda bem que a sucessão estava a ser preparada há um mês, pois se fosse há menos tempo, ainda nomeavam alguém com um cabelo mais esquisito que a ministra.
Um trocadilho - parvo - para terminar.
Quando uma Graça de nome próprio, nomeia uma Graça de apelido, isto não tem graça nenhuma.
Eu avisei que era parvo!
Até no futebol, o que não é fácil.
Mas por vezes dou com alguns, até pela estrutura envolvente, que me deixam os cabelos em pé.
Vamos lá olhar para esta história de uma sucessão desastrosa.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, decidiu nomear Susana Graça como nova diretora-geral das Artes.
Esta nomeação visava a substituição de Sílvia Câmara, que segundo a ministra "foi articulada entre ambas, foi preparada e coincide com a vontade de a diretora cessar funções" e acrescentou que este calendário estava a ser preparado "há quase um mês".
Ups!
Mal preparado digo eu.
Porque horas depois do anúncio da nomeação da nova diretora-geral, o ministério da Cultura comunicou que foi anulada a decisão de nomear Susana Graça, depois de ter tomado conhecimento da existência de um processo judicial da nomeada contra a entidade que iria dirigir.
Deixa-me ver se percebi.
A Senhora tinha um processo contra a entidade que ia dirigir e não tinham dado por isso?
Ainda bem que a sucessão estava a ser preparada há um mês, pois se fosse há menos tempo, ainda nomeavam alguém com um cabelo mais esquisito que a ministra.
Um trocadilho - parvo - para terminar.
Quando uma Graça de nome próprio, nomeia uma Graça de apelido, isto não tem graça nenhuma.
Eu avisei que era parvo!
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