As anedotas fazem parte do imaginário dos portugueses. Somos mesmo muito bons a criá-las. Tem o condão de nos alegrar o interior, contribuindo para o aparecimento de um sorriso, que teimava em se esconder. Aqui vai uma, bem engraçada, reflectindo um tema da moda.
Numa cidade do interior, viviam duas mulheres que tinham o mesmo nome: Flávia.
Uma era freira e a outra taxista. Quis o destino, que morressem no mesmo dia. No céu, São Pedro esperava-as.
- Como te chamas?
- Flávia
- A freira?
- Não, a taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica com fios de ouro. Podes entrar. A seguir...
- Como te chamas?
- Flávia
- A freira?
- Sim, eu mesmo.
- Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho. Podes entrar. A religiosa diz:
- Desculpe, mas deve haver algum engano. Eu sou Flávia, a freira!
- Sim, minha filha, e ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho...
- Não pode ser! Eu conheço a outra, Senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 65 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ela recebe a túnica com fios de ouro e eu esta?
- Não há nenhum engano - diz São Pedro. É que aqui, adoptamos uma gestão mais profissional do que a de vocês lá na Terra...
- Não entendo!
- Eu explico: Já ouviu falar de gestão de resultados? Pois bem, agora nos orientamos por objectivos, e observámos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ela conduzia o táxi, as pessoas rezavam! O Resultado final é que importa!
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