Mais uma proposta interessante, para um assunto, para mim, até agora, desconhecido.
Percebe-se, de imediato, que se trata de uma forma de publicidade apelativa, através do poder de uma comunicação baseada no «boca a boca». Ou como diriam os franceses «système du bouche à oreille» (segredo ao ouvido).
A táctica é fácil. Uma disseminação idêntica à de um vírus informático, daí o nome. Trata-se de uma forma de propagação, de uma mensagem, atraente, calculada para seduzir o receptor, muitas vezes apelando ao «coração», para que a cadeia não se quebre. Tal e qual os e-mail’s que recebemos, com ameaças de desgraças sem fim, caso não os reenviemos a todos os nossos amigos. Nada mais fácil.
Há quem chegue perto da comparação entre marketing viral e spam. A distância não é grande. Esperamos que a qualidade dos profissionais da área a torne enorme.
Como exemplo, fica a Festa da Gil, descrita, numa notícia do Diário de Notícias.
O livro do Guinness tem registada a maior acção de marketing viral, a Festa do Gil, de nacionalidade portuguesa. Desta vez, a missão da iniciativa tinha um cariz social, nomeadamente a ajuda da Fundação do Gil, de apoio à infância.
O arranque foi dado pela presidente da instituição, Maria José Ritta, ao enviar o primeiro convite para a festa de solidariedade. Depois, os interessados só tinham de visitar o site da só Vector21 e requisitar um ou mais convites para o e-mail pretendido. Posteriormente, tinham de os imprimir e distribuí-los por familiares e amigos.
A fase final consistia na entrega dos convites nos quiosques criados para o efeito, na Alameda dos Oceanos. Por cada convite entregue, a Fundação do Gil recebia um euro dos patrocinadores. Resultado 60
mil pessoas visitaram o site e 80 mil compareceram na festa de solidariedade.
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