Uma das temáticas que tem sido debatida nos últimos tempos, tem sido a questão do sigilo profissional. Importante, do lado dos jornalistas, de forma a salvaguardar as suas fontes. Fulcral da parte dos profissionais da justiça, de modo a proteger a privacidade dos arguidos, e as vezes nem isso.
Ontem, esta novela, teve mais um episódio. Aquando do arresto de bens do dirigente do Benfica, José Veiga, na sequência de um processo a correr no Tribunal de Cascais, eis que, não chegaram só os funcionários judiciais, mas também uma equipa de reportagem da TVI, inventando um directo, degradante, com sofás e televisores a serem os principais actores.
Obviamente, que o referido órgão de comunicação, soube em 1ª mão (segundo José Veiga, até primeiro que ele) o que ia acontecer.
Como em Portugal, a culpa costuma morrer solteira, não vão haver culpados.
Se nem nos funcionários dos Tribunais podemos confiar, havemos de acreditar em quem?
Já agora, como, inebriados pela grande reportagem que estavam a exibir, ninguém na TVI nos explicou o que é um arresto, eu vou tentar. Trata-se de um recurso que, um credor que tenha justificado receio de perder a garantia patrimonial do seu crédito, podendo requerer o arresto de bens do devedor. Uma espécie de penhora preventiva, de forma a evitar que os bens sejam vendidos antes da decisão judicial.
2 comentários:
Mudanças Vieira. Sem comentários . . .
"roubei" uns links do seu blog para por no meu, espero que não se importe
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