Domingo de futebol com Taça de Portugal, com jogos a horas normais, sem transmissões televisivas, é uma coisa de saudar.
De tempos a tempos, os três grandes do nosso cantinho, põem-se a jeito e deixam os seus adeptos, muito perto de um colapso cardíaco.
Quem não se recorda dos "recentes" tomba-gigantes Gondomar, para as bandas da Luz, os figueirenses da Naval, em divisão inferior, a arrancarem assobios em Alvalade, ou um irrequieto Torreense, em época de Carnaval a pregar uma partida, no desaparecido estádio das Antas?
Hoje, o Atlético Clube de Portugal, prestigiada colectividade de Alcântara, um dos bairros típicos de Lisboa, contrariou a máxima de que a história nunca se repete. Sessenta anos depois voltou a eliminar o F.C. Porto, numa eliminatória da Taça portuguesa.
No final do encontro o treinador azul-e-branco, Jesualdo Ferreira confessou que estava envergonhado com o resultado.
O que ele não disse, era que se não ficaria ainda mais envergonhado, caso Quaresma, tivesse transformado o "penalty" que poderia, mais tarde, causado a eliminação dos lisboetas.
Paulo Pereira, foi o árbitro do jogo. Ele não teve vergonha de marcar o castigo máximo.
Eu tenho vergonha do nosso futebol.
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