Os meus olhos iam percorrendo as fotografias dos filhos, dispostas pela sua casa. As habituais. A infância, as férias, o casamento. O cheiro da saudade era intenso, misturado com as graças do Tomás.
A minha memória recuperava as ocasiões em que nos encontrámos, quase sempre em festejos natalícios.
Nestas alturas o elogio nasce fácil, perante o sabor efémero da vida. Mas ele era o que eu costumo definir como um "bonzão".
Respeitado por todos, família, amigos e vizinhos, não era fácil estar triste por perto dele.
Ao virar de uma esquina, longe do seu dia, partiu de mansinho.
Adeus Senhor Joaquim.
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