Já começa a ser generalidade e não a anormalidade. Rara é a semana em que não há mais um autarca acusado de qualquer irregularidade: fraude, peculato (apropriação indevida de bens de uma empresa pública), corrupção, etc.
Sou daqueles que acredito na inocência dos arguidos até ao julgamento, mas...
Recupero talvez o caso mais mediático de todos, o de Felgueiras. Se Fátima estava inocente, porque motivo fugiu para o Brasil?
Agora surge a verdadeira confusão na Câmara de Lisboa. Fontão de Carvalho, vice-presidente, foi entrevistado acerca de um mês em diversos orgãos da Comunicação Social, por causa do caso Bragaparques. Foi diversas vezes questionado se tinha ou não sido constituido arguido. Sempre negou.
Soube-se ontem que, afinal o autarca de Lisboa, era arguido já nessa altura, mas doutro processo, onde é acusado de peculato, no caso do pagamento indevido de prémios de produtividade a administradores da EPUL.
Cá está ele metido noutra, apesar de recusar demitir-se.
Confrontado com esta aparente omissão, afirmou: "Não omiti. Nunca ninguém me perguntou. O que me questionaram foi sobre o processo Bragaparques e nesse não fui constituído arguido".
Termino, utilizando o ditado popular: Mais depressa se apanha um mentiroso de que um coxo.
1 comentário:
Tudo igual...
Gosto dos "desabafos". Aqui fica um.
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