Portugueses e espanhóis recordam o dia de hoje de formas bem antagónicas.
Nós lembramo-nos, velho de 32 anos, como a data em que António de Spínola tentou um golpe de Estado, procurando derrubar as forças de esquerda lideradas por Vasco Gonçalves, que na altura governavam em Portugal.
Nuestros hermanos relembram com dor os perto de 200 mortos, vítimas de várias bombas que explodiram em comboios e estações, bem no centro da capital espanhola.
De formas diferentes, as motivações tiveram a mesma origem: a ganância pelo poder, que tudo tenta ultrapassar e derrubar, sem olhar a meios, para atingir os fins.
No mundo de hoje, o tal da globalização, sentimos que o ódio se sobrepõe à solidariedade.
A morte ganha pontos à vida.
A estupidez lidera em detrimento da inteligência.
Se queremos o mundo melhor, não podemos esperar que os outros começem a trabalhar por nós.
Não queremos mais dias negros.
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