Hoje estive hesitante entre escrever sobre o Apito Dourado, pois vai saber-se se há ou não julgamento, ou sobre as coisas espectaculares que Miguel Sousa Tavares escreve, como por exemplo, pedindo bom senso nas coisas que são ditas sobre o futebol, quando ele vê tudo de esguelha e pintado de azul-e-branco.
Não... deixo estes assuntos para outras núpcias e vou falar do campo! Sim, do campo, qual é o espanto?
Há uns anos atrás andei com a pancada de ir morar para o campo, longe do rebuliço da cidade, onde a vida corre mais devagar, os dias são maiores e os valores são outros.
Não se proporcionou, na altura, mas ainda não desisti da ideia...talvez quando me reformar, se lá chegar.
Mas voltemos ao campo. Ontem quando me desloquei para a primeira aula deste 4º semestre - a começar tão atribulado - que se realiza no Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR), atravessei o jardim do Campo Mártires da Pátria, em Lisboa.
Fiquei surpreendido...no meio do jardim, ali ao nosso lado, circulam patos, gansos, pombos, galos e galinhas, misturados com outros pássaros mais pequenos, todos em amena cavaqueira, perfeitamente indiferentes aos transeuntes que passam por perto. Esta imagem ficou-me na retina, ao ponto de ter voltado atrás e ter calcorreado de novo o jardim.
Viva o campo na cidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário