Alguns meses depois do lançamento da sua autobiografia, Minha Vida, morreu quando a sua écharpe ficou presa nas rodas de um carro, em Nice, França, a 14 de Setembro de 1927.
Quem era capaz de morrer estrangulada na sua própria écharpe?
Bailarina e coreógrafa americana, foi a percussora da dança moderna, numa altura em que as músicas de Chopin e Beethoven eram executadas para serem ouvidas, ela bailava-as de forma surpreendente.
Hoje em dia é natural que uma bailarina dance com vestes transparentes. Mas se pensarmos que estávamos em 1907, era uma ousadia ímpar.
Detestava as sapatilhas e as malhas, por isso, dançava descalça, sempre com uma túnica esvoaçante.
Para ela, o corpo e natureza era uma coisa só: "Aprendi a andar. Desde então, deixo-me correr. Aprendi a voar. Desde então, não preciso mais que me empurrem para mudar de lugar. Agora sou leve, agora eu vôo, agora um Deus dança em mim".
Isadora Duncan, nome artístico de Dora Angela Duncanon nasceu em São Francisco há 130 anos.
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