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Em 1913 apresenta na Escola Internacional de Lisboa, a sua primeira exposição individual composta de 90 desenhos. Aqui trava conhecimento com Fernando Pessoa, com quem edita a Revista Orpheu juntamente com Mário de Sá Carneiro.
Júlio Dantas, médico, poeta, jornalista e dramaturgo, era a maior figura da intelectualidade da época e afirma que a revista é feita por gente sem juízo. Irónico, mordaz, provocador mesmo, Almada responde com o Manifesto Anti-Dantas, onde escreve: "...uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim!"
De entre os seus inúmeros trabalhos ficou célebre o retrato de Fernando Pessoa, pintado em 1954.
Faleceu a 15 de Junho de 1970, há 37 anos, no Hospital de S. Luís dos Franceses, em Lisboa, no mesmo quarto onde morrera seu amigo Fernando Pessoa.
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