Talvez por ter uma filha, praticamente da mesma idade das três raparigas brutalmente assasinadas, supostamente, pelo ex-cabo da GNR, António Costa, tenho acompanhado com particular atenção as notícias sobre o julgamento que agora se iniciou.
O arguido, quando foi detido pela Polícia Judiciária, confessou a autoria dos mesmos, tendo inclusivamente auxiliado as autoridades na descoberta do local onde estariam os dois corpos que estavam desaparecidos.
Agora que se iniciou o julgamento, de forma surprendente, Costa aparece a reclamar inocência, com o patrocínio da RTP, que o entrevistou, dando-lhe a possibilidade de contrariar o que havia afirmado anteriormente.
Uma verdadeira manobra de marketing, que olhando para a cara de Costa, não me parece saída da sua cabeça. A sua advogada, reclama a inocência do deu constituinte porque: "ele diz que está inocente", e muito provavelmente terá montado esta encenação ridícula, em minha opinião. Inclusivamente até já descobriu um culpado, um vizinho e tio de uma das raparigas.
Alguém acredita que um antigo militar de uma força policial sabia quem era o assassino e não o denunciava na altura?
Além das muitas contradições e histórias mal contadas do ex-GNR, este, quando confrontado com as escutas telefónicas efectuadas após a sua confissão, para a mulher, filho e um cunhado, onde referia que estava arrependido do que tinha feito, entre outras citações incriminatórias, diz que não se lembra dos telefonemas.
Espero que durante os vinte cinco anos que há-de passar na cadeia lhe passe a amnésia.
Sem comentários:
Enviar um comentário