Esta semana vou falar das minhas merecidas férias em terras lusas. Devo confessar que as saudades eram mesmo muitas e estava mesmo a precisar de uns miminhos da família para poder continuar a minha caminhada Erasmus. Para ser totalmente sincera, se soubesse o que sei hoje o destino do Erasmus seria diferente. Não é que não esteja a gostar, estou a adorar esta nova experiência mas a falta de pessoas e a pacatez desta cidade não tem nada a ver comigo, gosto de adrenalina, movimento, acção… enfim.
Mas falando das férias, na 3ª feira (dia 30), por volta das 17:00 parava o autocarro na Gare do Oriente depois de uma viagem que começou em Saragoça às 03:45 da madrugada, e que foi mesmo muito cansativa.
À chegada uma bela surpresa, pois a minha mãe estava lá a espera do autocarro. Foi mesmo muito bom ter alguém para me receber depois de uma viagem tão comprida e nada melhor que a nossa mãe. A viagem para casa nos bonitos e pontuais comboios da CP pareceu uma eternidade, nunca mais chegava a nossa vez de sair.
Já em casa, fui surpreendida pela minha irmã que chorou a potes quando me viu. Esta era de todas a reacção que nunca pensei que ela tivesse. No dia seguinte fiz uma surpresa ao meu pai. Combinei com ele um encontro com um colega meu da faculdade, supostamente por causa de uns papéis e quem apareceu fui eu. Dava tudo para ter uma máquina fotográfica para registar o momento e a cara que ele fez quando me viu, mesmo à Tio Jorge.
Na quinta-feira foi o meu irmão. Adorei ver a cara de alegria dele a olhar para mim e confesso que já tinha saudades dos beijinhos que me esborracham as bochechas. Durante estes dias tive ainda oportunidade de estar com os meus colegas de faculdade, Tia Nela, Telmo, Vicky, Ricardo, Elidio, Nuno, Hélio fazem muita falta aqui por estas bandas, foi mesmo muito bom ter estado com eles, mesmo que tenha sido só por uns momentos. Depois de uns dias espectaculares chegou a altura de voltar ao frio, no domingo lá fui eu e a Cátia até à famosíssima Estação do Oriente, esperamos, esperamos, esperamos e nada. A Cátia soprava mas a verdade é que o autocarro não apareceu…. Que bom mais um dia em Portugal!
Tivemos de esperar ate às 15:00 para alguém nos dar uma explicação, mas o certo é que ninguém sabia de nada. Só conseguimos arranjar uma solução na 2ª feira e depois de alguns gritos e ameaças à mistura.
Às 21:15 estávamos no autocarro prontas para vir para a terra do frio e a despedida foi bem difícil, mas daqui a 45 dias estamos de volta outra vez.
Besos de Zaragoza.
Hasta Jueves.
Cláudia Paulino
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