terça-feira, 13 de novembro de 2007

O Canto da Princesa

A propósito de uma conversa de hoje, passada no emprego, dei por mim a pensar como seria giro ter um cão.
Quem me conhece sabe que sempre defendi que ter um destes animais devia ser engraçado, mas uma chatice completa, começando pelo trabalho que dão, passando pela responsabilidade e acabando na prisão a que nos forçam.
O meu primeiro bicho de estimação foi um canário, oferecido pelo meu vizinho do andar de cima. Era muito pequena e lembro-me bem do dia em que fomos dar com ele no fundo da gaiola, já sem vida. Tivemos outros pássaros em casa, mas aquele era o que me enchia as medidas, cantava que só visto e por isso foi baptizado com o nome de um fadista famoso da altura, o Fernando Farinha.
O Tio Jorge já apresentou os nossos bichos de estimação, todos arranjados pelos homens cá da casa, em substituição de um cão.
A caturra é engraçada, mas diz-me pouco, assim como o esquilo que, na minha opinião, tem algo de irritante.
O menino dos meus olhos é mesmo o Bunny. Tinha um mês quando veio e passados alguns dias começou a perder muito pêlo. O veterinário chegou a dizer que não acreditava que o mesmo voltasse a crescer.
A hipótese encontrada foi dar-lhe banho uma vez por semana e esfregá-lo todos os dias com dois tipos de líquidos, durante umas largas semanas.
Pois bem o pêlo nasceu, o que devia ter e o que não devia. A dedicação da dona fez com que ficasse mais bonito do que já era!
Como costumo dizer, é parecido com um cão, só que melhor.
Vejamos. Deixa fazer festas, sem morder, come pouco, só faz as necessidades na gaiola e não ladra. É um querido. Está bem, temos de ter cuidado com os fios, pois roê-los é o seu passatempo preferido.
Passei a compreender as pessoas que adoram os seus animais e têm grandes desgostos quando os perdem. Nem quero pensar quando isso acontecer.
Quanto ao cão, um pedido feito incessantemente pelos senhores, não passa de uma hipótese remota. Mas confesso, gosto de ouvir a Andreia a falar do Sebastião e a Teresa da Laica, um cão e uma cadela de raça Labrador que é uma espécie com que simpatizo, parecem-me carinhosos, amigos e meio trapalhões.
Para quem gosta destes cães, deixo uma proposta de leitura: Marley & Eu: A vida e o amor do pior cão do mundo.
Vai fazê-los rir, sorrir e chorar também. Uma história a não perder!

Célia Paulino

2 comentários:

Mandrake disse...

Um cão é muito giro de ter, mas dá muito trabalho e, o que é pior, é uma prisão.
Ser dono em "time sharing" como eu sou é bem mais cómodo! Mas, para quem puder e estiver disposto a arcar com os trabalhos/responsabilidades inerentes é do melhor!
Os meus pais têm uma boxeur, a minha irmã três cães, dois gatos, uma caturra, três canários e um aquário...
Eu, como sou um pouco nómada, não tenho nenhum, mas que são todos amorosos são!
Ah e uma razoável despesa extra a ter em conta, mas que é isso comparado com o carinho que eles nutrem por nós!
Mas que é uma decisão que deve ser bem ponderada, isso é!

Ouriço disse...

Sempre tive cão, em casa dos meus pais. Hoje, com crianças, acho que seria importante mas sou incapaz de deixar um animal em casa sozinho todo o dia e além disso, para responsabilidades bastam-me as que já tenho...