
Como sempre, chegámos umas quatro horas antes da hora do jogo, porque podia acontecer alguma coisa, dizia sempre o meu cota.
Almoçámos e quando estávamos a tirar umas fotografias para mais tarde recordar, apareceu uma senhora, possível sem-abrigo, a pedir dinheiro. O meu pai, e muito bem, deu-lhe cinco euros para ela ir comer. E ela lá foi, visivelmente mais satisfeita a um bar que se encontrava por perto.
Às três da tarde, como de costume, começou o jogo, que acabou com uma vitória do Esmoriz.
Naturalmente, era hora de ir para casa, mas eu e o meu pai tínhamos resolvido ir ver o jogo do Benfica, que também jogava pelo Norte do país, mais propriamente em Aveiro, com o Beira-Mar.
O Benfica, por volta dos 50 minutos, já vencia por 3-0.
Junto de nós, estava um adepto sportinguista, que, passados uns minutos, começou a dizer: “O Beira-Mar ainda vai marcar um golo!”.
Por incrível que pareça, logo no lance seguinte, a equipa da casa marcou.
Então, o senhor repetiu: “O Beira-Mar ainda vai mais marcar um!”.
E não é que foi logo a seguir! E o homem, feliz, continuou:
“O Beira-Mar ainda vai empatar isto!”.
Aí o meu pai disse-me, na brincadeira: “Mas temos de atirar o homem lá para baixo ou quê?”. Vá lá que o resultado não se alterou.
Mas a noite ainda não tinha acabado.
No final do jogo, por volta das onze da noite de um domingo, ainda andámos uma hora perdidos para encontrar a auto-estrada e só chegámos a casa às 3 da manhã!
Na próxima quarta-feira haverá mais uma viagem.
Beijinhos e abraços para todos.
Ricardo Paulino
4 comentários:
Por favor!
Ajuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?
TEMPO SEM VENTO
Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.
Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.
Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!
David Santos
Por onde anda esse vosso amigo, que teima em aparecer por Alvalade?????
Bem que já está por lá fazendo falta!
Este testemunho só mostra 3 coisas....
1º - Esses senhores só deixaram agora de ver os jogos do benfica e começaram a ver os do FCP (ainda bem)
2º o teu pai foi um santo em dar os 5€ à sra.
3º Eu tenho um gps, por isso se for preciso para esta viagem...E que tal uma prenda para o Natal? Boa? =)
Um abraço
O Tio Jorge deve ter deixado em casa a Catarina (ehehehehe).
Se tivesse um 2 em 1.
Abraços
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