Mais um Natal que passou.
A família toda junta em convívio e com muito trabalhinho à mistura. Aqui tiro o chapéu à D. Berta, minha mãe. Apesar de ajudarmos em alguma coisa, a responsabilidade da parte gastronómica é toda dela.
É uma espécie de dom que nasceu com ela. Tudo é preparado ao pormenor, desde o bacalhau às couves, do borrego ao peru, enfim os pratos vão desfilando como se de a mesa fosse uma passerelle.
Seja feita justiça a quem passa grande parte destes dias na cozinha com o objectivo de ver os “seus mais que tudo”, confraternizarem à volta da mesa.
Os presentes, este ano, foram mais que muitos. Fizeram-me lembrar os Natais em que o Ricardo e a Cláudia eram pequenitos. Com o nosso Tomás as prendas pareciam intermináveis. Durou e durou a distribuição, que mais uma vez ficou a cargo do “Cacucho”.
O meu Menino Jesus foi generoso. Camisolas, filmes, livros, roupa interior e chocolates e ainda alguns euros em moeda que nos fazem sempre jeito.
Gostei de estar mais um ano com a família reunida e tudo ter corrido bem.
Sim, porque também é nestas alturas que, quer queiramos quer não, nos vem à cabeça que existe quem não pode dizer o mesmo.
Célia Paulino
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