Sempre fui crítico nas relações entre avós e netos. A frase: "eles são pais duas vezes", é a imagem clara do proteccionismo que os mais novos beneficiam, mas acho claramente que, apesar dos vícios que criam às crianças, os avós são essenciais no crescimento dos putos.
Vejo pelos meus filhos, pelo meu sobrinho, a forma como merecem o carinho e meiguice dos mais velhos da família, que já foram pais, muitas vezes bem mais rigorosos, mas agora tão condescendentes.
A Ângeloca, avó materna da Célia, é a única que tenho. Aliás, nunca tive o previlégio de ter os mimos dos avós: uns porque cedo desaparecerem, os outros porque nunca apareceram.
Esta minha avó nunca me deu aqueles mimos que as crianças gostam, só por um motivo: porque já me conheceu adulto.
Parabéns e para ano que venham os oitenta.
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