sexta-feira, 14 de março de 2008

A boina de Saragoça

Isto há coisas que são inexplicáveis. Como é possível que com mais de duas semanas de aula ainda se ande a discutir as salas para onde vamos ou onde podemos ou não ter aula, é mesmo uma situação ridícula.
Na cadeira de Geografia do Oceano, existem 30 alunos inscritos e temos aula 2 vezes por semana. Na aula de terça-feira está destinada uma sala no departamento de Sociologia onde cabem apenas 25 pessoas sentadas. É chato mas ainda se consegue estar com as condições mínimas. Já na aula de quarta-feira, temos uma sala do departamento de Filosofia onde cabem 15 pessoa. Como se pode perceber é completamente impensável conseguir-se ter aula numa sala como esta. Logo no primeiro dia, o professor disse que se não lhe arranjassem outra sala onde conseguissem estar todos os alunos, que se recusaria a dar aula com aquele tipo de condições.
Ora depois de duas quartas-feiras sem aulas, resolvemos na passada quarta-feira ir ao conselho pedagógico falar com o responsável pela distribuição das salas. Chegar à fala com alguém, foi algo quase impossível, mas depois de algum esforço conseguimos chegar a fala com uma amável senhora que nem sequer tirou os olhos do computador. Disse-nos que não existem salas disponíveis e que para termos uma sala para todos temos de mudar o horário da disciplina.
Aqui está uma coisa que é completamente descabida. O professor já disse que não vai fazer mais nada e que se continuar com aquela sala não vai dar aulas à quarta-feira. Cabe agora aos alunos fazer alguma coisa para mudar a situação em prol de uma sala que nos permita continuar o ritmo desta cadeira de forma normal. Aceito por isso sugestões, todas elas são bem vindas para ver se conseguimos resolver este pequeno grande problema que parece que não tem um final feliz à vista.
Mudando de assunto e deixando aqui um pormenor de como a minha semana começou mesmo muito mal. Na segunda-feira de manhã quando sai de casa para ir para a faculdade fui mordida por um cão, que sempre ladrou e barafustou e que já tinha tentado algumas vezes morder-me mas que nunca tinha conseguido. Nunca fui muito amiga de cães e quando me acontecem estas coisas fico sempre de pé atrás. Se querem deixar os cães andarem a passear sozinhos metam-lhe um açaime ou então venham com eles e não os deixem sozinhos. Por acaso era eu que ia a passar naquela altura mas se fosse uma criança a historia poderia ter tido uns contornos bem mais tristes.
Até para a semana.

Cláudia Paulino

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