Esta semana comentava com um amigo, que não me recordava de não ter visto, sempre que deu na televisão, um jogo entre Benfica e Sporting.
Mas a universidade, como a vejo, é para levar a sério, portanto estive de costas voltadas para o grande jogo da última quarta-feira. Para pena minha.
É claro que já vi os golos, mas não é a mesma coisa.
Como benfiquista que sou, claro que fiquei triste por ter perdido.
Mas alguém que goste de futebol pode não estar satisfeito com aquele espectáculo de golos, incerteza no marcador até ao fim e correcção entre os jogadores?
Tenho na minha ideia que muitas pessoas ficam zangadas quando o seu clube perde, só porque sabem que vão ter de aturar o vizinho ou o colega de trabalho, o qual andaram a chatear a semana anterior ao jogo.
Depois temos o hábito de achar, comunicação social incluída, que as vitórias são sempre demérito do adversário. Nenhuma equipa consegue dominar na íntegra um jogo, logo nos períodos de superioridade, a eficácia, a sorte, a concentração faz pesar os pratos da balança para um dos lados, fruto do trabalho colectivo, polvilhado com a capacidade individual de alguns.
Sobre o árbitro apenas falou Fernando Chalana, mais à laia de desculpa, mas sem ter esgrimido a ideia de teoria da conspiração, tanto em voga ultimamente nos dois lados da Segunda Circular. Terá cometido erros? Provavelmente, mas na hora de decidir, fê-lo desta maneira. Paciência.
Chegou a altura de deixar os artistas jogarem, marcarem golos e proporcionarem espectáculos como o que aconteceu no Estádio José de Alvalade.
Essencialmente tem que haver respeito por todos.
Acabo com um recado para o meu amigo Fernando Rato. Já era altura de tratares o meu Benfica pelo seu nome, da mesma forma respeitosa como trato o teu Sporting.
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