Talvez mais cedo do que se esperava, Luís Filipe Menezes demitiu-se da liderança do Partido Social-Democrata. Cansado de ser atacado, mais pelos da casa do que pelos de fora, bateu com a porta.
Cedo se começaram a contar as espingardas. Aguiar Branco foi o primeiro a perfilar-se. Aliás, a sua entrevista à Visão, ajudou a empurrar Menezes para fora do PSD. Mas cedo desistiu a favor de Manuela Ferreira Leite, a dama de ferro laranja, que timidamente anunciou num breve comunicado que era candidata. Será que vai ser?
Neto da Silva e Pedro Passos Coelho, foram mais dois que entraram na corrida, mas dadas as suas reduzidas hipóteses, provavelmente, nem a votos devem ir.
Depois surgiu o inevitável Santana Lopes. Discurso populista, o ex-primeiro ministro de Portugal, lá apareceu com o seu ar de vítima, dizendo que vai mais uma vez à luta. Curiosa a sua afirmação, ao referir que se Marcelo Rebelo de Sousa fosse candidato, ele abdicaria a seu favor. Isto, claro, depôs de o Professor já ter dito que não contassem com ele.
Por último Alberto João Jardim. Entrou todo sorrisos no concelho nacional dos laranjas, mas saiu com cara de poucos amigos. Já na Madeira, apelou à revolta dos militantes contra os candidatos anunciados.
Não se sabe se vai ou não concorrer. Mas muito mal estaria o nosso país se tivesse como candidato a primeiro-ministro alguém tão mal educado como Jardim.
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