Inevitável voltar a falar da selecção nacional.
Penso que somos todos um pouco assim. Ou gostamos ou não.
Eu desde o princípio que gostei do Scolari.
Contra os habituais velhos do Restelo, que logo vislumbraram uma desgraça nacional, Filipão desde cedo criou o seu estilo.
Paulatinamente os resultados foram parecendo. O grupo foi-se construindo, dentro dos parâmetros por si estabelecidos, privilegiando a componente humana à técnica.
No Euro-2004 perdeu na final com a Grécia. Choveram as críticas.
Apesar de nunca termos ido a uma final deste envergadura, era sua obrigação porque jogávamos em casa.
Esquecem-se que em doze europeus, apenas três vezes a equipa anfitriã ficou com a taça.
Depois veio o Mundial. Apuramento sem máquina de calcular, boas exibições e um quatro lugar. Os profetas da desgraça logo vieram dizer que já tínhamos conseguido um 3º lugar em 1966, em Inglaterra. Verdade, mas entre 16 países, quando há dois anos eram 32.
Agora vai para o Chelsea, depois de terminar o Euro-2008. Regressaram os apupos. Porque não foi o momento oportuno.
Se formos campeões da Europa – que eu acredito sinceramente – lá se vão os argumentos do timing incorrecto.
Se não conseguirmos o caneco Luiz Felipe Scolari é um incompetente.
Para mim, vai ser sempre o melhor treinador que passou pela selecção das quinas.
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