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Há 108 anos, morre o escritor português
Eça de Queirós. Iniciou a sua carreira nas letras, quando era finalista do curso da Faculdade de Direito de Coimbra, com folhetins dominicais na Gazeta de Portugal. De 1866 a 1875, Eça escreve temas românticos mas já com processos de descrição realista. Fazem parte desta época,
Prosas Bárbaras,
Mistério da Estrada de Sintra e alguns contos. De 1875 a 1887, entra na fase realista, com uma forte crítica social. Neste período, cria o romance de costumes, com análise objectiva e, por vezes, até cruel da sociedade, tendo por sustentáculo a ironia.
O Crime do Padre Amaro,
O primo Basílio,
O Mandarim,
A Relíquia,
Uma Campanha Alegre e
Os Maias, pertencem a este período, sendo esta última obra considerada o expoente máximo do realismo português. Numa terceira fase, de cariz nacionalista / realista (1887 a 1900), de tendências por vezes excessivas, embora atenuadas pela moderação e pelo sarcasmo, inserem-se A
Ilustre Casa de Ramires,
A Cidade e as Serras,
A Correspondência de Fradique Mendes,
Últimas Páginas e diversos contos.
Tinha 54 anos.
in Wikipédia
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