Fez precisamente ontem um ano que teve início a minha aventura Erasmus.
Na companhia do Tio Jorge, da Célia e da Cátia, uma das minhas companheiras de luta, partimos em direcção a Saragoça.
A partida foi madrugadora. Seis da manhã, já o Tio Jorge estava à porta da minha casa, sempre pontual, tal e qual o Bigben. Pela frente uma longa e cansativa viagem em busca de um local que seria a nossa casa durante 6 meses.
Esqueci-me de mencionar, que também fez parte desta viagem a Catarina, o GPS do Tio, que foi uma ajuda preciosa, guiando-nos sempre ao local por nós pretendido.
Para ser sincera, a viagem foi um pouco assustadora, porque o caminho entre Madrid e Saragoça tem apenas como paisagem árvores, árvores, árvores, calhaus, calhaus e mais calhaus. Pensei muitas vezes para comigo: onde raio vou eu viver nos próximos 6 meses, será nos meio das arvorezinhas?
A verdade é que Saragoça é uma cidade encantadora. Quando lá chegamos, por volta das 18 horas, estavam uns simpáticos 43 graus centígrados.
A recepção no hotel foi hilariante. O Tio Jorge dirigiu-se ao balcão para confirmar a reserva que tinha feito, uma em nome de Jorge Lopes e outra em nome de Célia Ferreira, isto porque os nossos vizinhos espanhóis utilizam o primeiro apelido e não o último. Pois claro que ao anunciar Jorge Paulino não havia nenhuma reserva.
Resolvido o problema, rumamos a pé até à faculdade em busca de anúncios de pisos para alquilar. Dezenas deles afixados nas paredes e em placards. Depois de muitas negas, um dos telefonemas trouxe frutos e marcamos encontro para a manhã seguinte. Ao jantar, uma ida ao já famoso bar La Trobada, para comer umas pechugas de pollo deliciosas.
O dia seguinte foi de emoções fortes. De manhã, a alegria de ver uma casa encantadora com um único senão, pelo menos para mim, pois ficava no 8º andar e isso significava elevadores, os meus grandes inimigos. Tristeza e desilusão pela tarde, depois de muitas contas, continuávamos sem casa. O mês de Setembro, junto com a caução e a renda a pagar era o grande inimigo.
Regresso a Portugal, com tristeza, mas com a promessa de não desistir da aventura Erasmus. No final, uma fotografia prometida desde do inicio ao lado da placa que indica Zaragoza, como bom presságio de que tudo ia correr pelo melhor e mesmo não tendo correspondido às minhas expectativas, foi uma experiência muito interessante e que vai ficar para sempre na minha memória.
Até para a semana.
Cláudia Paulino
Na companhia do Tio Jorge, da Célia e da Cátia, uma das minhas companheiras de luta, partimos em direcção a Saragoça.
A partida foi madrugadora. Seis da manhã, já o Tio Jorge estava à porta da minha casa, sempre pontual, tal e qual o Bigben. Pela frente uma longa e cansativa viagem em busca de um local que seria a nossa casa durante 6 meses.
Esqueci-me de mencionar, que também fez parte desta viagem a Catarina, o GPS do Tio, que foi uma ajuda preciosa, guiando-nos sempre ao local por nós pretendido.
Para ser sincera, a viagem foi um pouco assustadora, porque o caminho entre Madrid e Saragoça tem apenas como paisagem árvores, árvores, árvores, calhaus, calhaus e mais calhaus. Pensei muitas vezes para comigo: onde raio vou eu viver nos próximos 6 meses, será nos meio das arvorezinhas?
A verdade é que Saragoça é uma cidade encantadora. Quando lá chegamos, por volta das 18 horas, estavam uns simpáticos 43 graus centígrados.
A recepção no hotel foi hilariante. O Tio Jorge dirigiu-se ao balcão para confirmar a reserva que tinha feito, uma em nome de Jorge Lopes e outra em nome de Célia Ferreira, isto porque os nossos vizinhos espanhóis utilizam o primeiro apelido e não o último. Pois claro que ao anunciar Jorge Paulino não havia nenhuma reserva.
Resolvido o problema, rumamos a pé até à faculdade em busca de anúncios de pisos para alquilar. Dezenas deles afixados nas paredes e em placards. Depois de muitas negas, um dos telefonemas trouxe frutos e marcamos encontro para a manhã seguinte. Ao jantar, uma ida ao já famoso bar La Trobada, para comer umas pechugas de pollo deliciosas.
O dia seguinte foi de emoções fortes. De manhã, a alegria de ver uma casa encantadora com um único senão, pelo menos para mim, pois ficava no 8º andar e isso significava elevadores, os meus grandes inimigos. Tristeza e desilusão pela tarde, depois de muitas contas, continuávamos sem casa. O mês de Setembro, junto com a caução e a renda a pagar era o grande inimigo.
Regresso a Portugal, com tristeza, mas com a promessa de não desistir da aventura Erasmus. No final, uma fotografia prometida desde do inicio ao lado da placa que indica Zaragoza, como bom presságio de que tudo ia correr pelo melhor e mesmo não tendo correspondido às minhas expectativas, foi uma experiência muito interessante e que vai ficar para sempre na minha memória.
Até para a semana.
Cláudia Paulino
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