Cá estou eu, na minha cadeira azul, enquanto os putos vão fazendo umas gincanas que o João Baltazar – o treinador – inventou para ser mais agradável a parte física do treino, sempre tão aborrecida para eles.
Com o João tenho uma relação muito especial.
Os anos em que trabalhámos juntos, primeiro no Alverca e depois no Sporting, fortaleceram uma amizade que vai para lá do normal.
Para mim, apesar do tempo que passamos sem nos ver, é como um irmão que eu não tive. E tratamo-nos assim, por manos.
Foi, sem dúvida, um dos principais motivos porque o Ricardo quis vir jogar para a Sintra, e eu, apesar da distância e de ser um clube que nunca me foi simpático, fiquei satisfeito por o meu puto puder ser orientado por ele.
Para mim, o meu mano, podia ser sempre o treinador do Ricardo.
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