Esta semana Paulo Bento esteve nas bocas do mundo, pelas declarações proferidas no final do Sporting-Porto. Curiosamente, Jesualdo Ferreira, que foi, talvez mais crítico em relação a Bruno Paixão que o técnico dos verde-e-brancos, foi poupado.
Já por diversas vezes dei a minha opinião sobre este tema. E mantenho.
Acho que os agentes desportivos, nomeadamente os treinadores, tem todo o direito de protestarem quando se sentem prejudicados, mas, para serem coerentes, deviam fazer o mesmo quando as decisões da arbitragem os favorecem.
Paulo Bento já demonstrou ao longo dos anos ser um homem de grande verticalidade. No Sporting, as suas opiniões e decisões nem sempre tem merecido o apoio da sua SAD. As palavras que proferiu no final do citado jogo, foram exageradas, mas em minha opinião foram-lhe dadas interpretações que não acredito que fosse a sua intenção.
A APAF reagiu de forma corporativista, quando deveria ter tirado a carga emocional da situação.
Também já o disse, mais que uma vez, que os árbitros deveriam, no final dos jogos dar a explicação da sua visão dos lances.
Da mesma forma que os treinadores, dirigentes e jogadores, deviam opinar sem terem a informação de alguém que já viu em variadas repetições.
Lanço um desafio a todos os que gostam de futebol. Arranjem um grupo de amigos, combinem um jogo de futebol e vão arbitrar.
Vão ver quanto é difícil a missão de ajuizar na hora.
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