Penso que já falei neste assunto noutra ocasião. mas ele continua actual. Eu diria mais. Infelizmente actual.
Ao longo de muitos anos os professores foram intocáveis. Como em todas as profissões, existem bons e maus.
A maioria das classes profissionais, salvo raras excepções, foi começando a verificar que as hierarquias superiores foram criando formas de valiar o desempenho dos seus funcionários.
Em nenhuma delas a criação foi pacífica. Na minha actividade profissional, com seis anos de vida, ainda hoje vão sendo implantadas alterações, que tentam dar mais justiça ao processo. Mas quase todos concordam com a necessidade da sua existência.
Porque será que os professores não querem ser avaliados? Já chegaram ao desespero de nem quererem que sejam os seus pares a fazê-lo.
Protestam, dizem que não querem este modelo, mas já alguém ouviu dizer ao Mário Nogueira qual é a alternativa?
Ele não deve querer nenhuma, pois para quem já não lecciona há tantos anos, se acabarem as promoções automáticas, vamos perder um bom sindicalista e, quem sabe, ganhar um mau professor.
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