Esta semana algo caricato e engraçado aconteceu.
Foi bom, deu para quebrar os nervos e ver até que ponto os animais, com as suas atitudes simples e modestas, fazem rir as pessoas.
Foi durante a apresentação do trabalho de Políticas Ambientais. Como sempre, estava nervosa, a caneta que tinha na mão assim o demonstrava, por muito à vontade que me sinta com o tema, não consigo acostumar-me à ideia de ser o centro das atenções com uma plateia de exímios e exigentes colegas.
Simplesmente não gosto de falar em público.
No meio da apresentação, quando a caneta batucava de uma mão para a outra, vejo a porta mexer. Não vi ninguém e pensei que teria sido o vento, pois com o temporal que tem assolado a cidade de Lisboa, nada de anormal ver a porta a abrir sozinha. Um pouco mais à frente ouço um colega dizer algo como: “Olha que giro, temos um intruso!”.
Só lhe vi o rabo de raspão, pensei logo no pior.
Pensei que seria um rato.
Mas não, era o meu amigo Gato Cinzento, o meu fiel companheiro das tardes passadas na quente sala de informática. Chegou, deu uma volta pela sala e veio sentar-se na mesa ao meu lado, barriga para cima a pedir miminhos.
Ali ficou até ao final da apresentação, para, depois das festas dadas, levantar-se e seguir o seu caminho.
Até para a semana.
Cláudia Paulino
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