terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Três décados em quatro rodas (5)

Influenciado pelo meu colega e amigo Gaitinha Oliveira – que tinha um – aquando duma visita ao Algarve, desta vez a escolha recaiu num Fiat Uno cinzento.
Mas as coisas não correram bem. O tipo gastava mais óleo, do que eu bebia cervejas!
Depois de várias insistências junto da marca, lá concluíram que havia um problema no motor, que acabou por ser substituído.
A minha sorte foi que as revisões e reclamações foram todas feitas no sítio certo e por isso… não paguei nada.
Foi um automóvel que passou por três gerações da família: da minha mão passou para o meu Pai, que tinha um Datsun 100 A, já bem velhinho – que eu também ajudei a envelhecer – e depois do seu falecimento, ficou a Cláudia com ele. Mas como eram mais as vezes que não pegava, que o contrário – apesar das insistências mecânicas do Santos – no início deste ano foi entregue para abate.
Também não se fez velho na minha posse, porque rapidamente ganhou muitos dígitos no conta-quilómetros.
Desconfiados com o problema surgido no início da nossa relação, optámos por mudar de marca.

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