Real Madrid ainda não aceitou pagar 60 % de direitos de imagem
Apesar da imprensa espanhola continuar a dizer que o já há datas para a apresentação de Cristiano Ronaldo pelo Real Madrid, tudo continua dependente do fecho das negociações entre o clube e o empresário Jorge Mendes. Ponto assente: o português será o mais bem pago do mundo e os direitos de imagem devem ser mais benéficos para Cristiano do que para os outros galácticos.
Ontem, na imprensa espanhola, surgia a data de 26 de Julho como o dia do primeiro jogo de Cristiano Ronaldo pelo Real Madrid em jogo da Peace Cup, frente ao Liga Quito, do Equador. Esta é, talvez, a única data definida, uma vez que, nessa altura, só a inviabilização da transferência a colocaria em causa. Mas tudo o resto, da chegada a Madrid à apresentação do jogador, está dependente do Real Madrid. Que tem de aceitar as condições que Jorge Mendes tem apresentado nos contactos diários com os dirigentes espanhóis.
Garantido será que Cristiano Ronaldo será o jogador mais bem pago do mundo. Os números que circulam (13 a 15 milhões de euros por ano) ainda são vagos, até porque a questão primordial prende-se com os direitos de imagem.
O Real Madrid pretende fazer uma partilha igualitária dos direitos conjuntos (os contratos de Ronaldo com o BES e a Nike reverterão apenas para o jogador), mas Cristiano quer uma fatia ligeiramente maior: 60 %. O argumento do Real Madrid é que todos os galácticos, de Beckham a Kaká, aceitaram esta orientação do clube liderado por Florentino Pérez. Mas há um argumento arrasador: a marca Cristiano Ronaldo não é semelhante às dos outros galácticos, como o provam vários estudos do valor mediático do jogador, que varia entre 82 e 90 milhões de euros, bem acima de Kaká, que está cotado em cerca de 63 milhões.
Ou seja, e sem que o acordo tenha sido posto em causa, o Real Madrid deverá acabar por ceder às pretensões de Cristiano Ronaldo. Ou não tivesse investido uma soma recorde na contratação do jogador ao Manchester United (94 milhões de euros). Resumindo, as duas partes tentam puxar os números para um lado mais favorável e por isso um dos prazos admitidos para fechar a negociação já foi ultrapassado: ontem. No entanto, é provável que a qualquer momento haja fumo branco, a não ser que aconteça um improvável desentendimento.
in DN
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