Os homens que mandam nas regras do futebol são uns teimosos!
Então já não era tempo de enquadrarmos o maior desporto de mundo no século XXI?
Continua a ser melhor deixar sempre o ónus da culpa na equipa de arbitragem?
Vamos a dois exemplos práticos do jogo FC Porto-Paços de Ferreira.
Golo anulado a Falcao.
É possível responsabilizar o árbitro assistente num lance tão rápido – como este existem dezenas e dezenas todos os fins-de-semana – em que só temos certezas depois de ver na TV? Sim, em caso de dúvida deve-se beneficiar a equipa que ataca. Mas depois de vista a repetição, confirmada a irregularidade, o que chamam ao árbitro?
Golo validado a Falcao.
Foi com a mão? Foi com a cabeça? Ninguém consegue ter certezas, nem depois de vistas as imagens de trás para a frente e da frente para trás. Como podia o árbitro ter visto a suposta irregularidade?
Já é tempo de deixar o romantismo legislador de parte e recorrer às novas tecnologias.
Porque não seguir o exemplo do ténis? As equipas disporiam de, por exemplo, duas oportunidades de rebaterem uma decisão do árbitro em cada parte. Se tivessem razão, mantinham as duas, caso contrário ficariam só com uma.
Dirão os velhos do Restelo: mas nem todos os jogos dispõem de meios audiovisuais suficientes para esclarecer as dúvidas. É verdade. Mas se não começarmos por nenhum lado, vamos continuar a penalizar, muitas vezes injustamente, os homens do apito.
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