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Entrada forte do Brasil, culminada com o golo (10’) de Robinho, após brilhante assistência de Felipe Melo, numa primeira parte onde a canarinha foi sempre melhor, pecando na finalização.
A resposta laranja surgiu com um auto-golo (53’) de Felipe Melo, com Júlio César a não ficar isento de culpas.
Cresceu muito a Holanda, chegando à frente (67’) com uma cabeçada de Sneijder, após um pontapé de canto.
Depois (73’) chegou o protaganismo de Felipe Melo – não merece jogar numa selecção brasileira – agredindo Robben e a ver um vermelho, que prejudicou, e muito, a sua equipa.
Justa vitória, premiando a organização holandesa e castigando a sobranceria brasileira.
Apetece-me escrever, adaptando um ditado português, que em terras de Robben quem tem um Sneijder é Rei.
Em Joanesburgo, disputou-se o jogo da noite, arbitrado por Olegário Benquerença, José Cardinal e Bertino Miranda.
Começou melhor o Uruguai frente ao Gana, com uma primeira parte muito equilibrada, oportunidades para os dois lados, com os africanos a marcarem (45'+2') por Muntari, quando tudo indicava que a igualdade ia resistir até ao intervalo.
Recomeço com intensidade, marcado por um livre directo de Forlán (55’), que deu o golo aos sul-americanos.
Após o empate, o jogo desceu de qualidade, percebendo-se que o relógio marcava o discernimento, mas justa a igualdade.
No prolongamento, emoção, e muita, só a acabar. No último segundo, Suaréz substituiu o seu guarda-redes, viu vermelho e penalty, que Gyan falhou, atirando à barra.
Nos pontapés da marca da grande penalidade, a lotaria habitual com El Loco Abreu a marcar à Panenka, dando o 4-2 para os uruguaios.
Uma palavra para a excelente arbitragem da equipa portuguesa.
Temos a primeira meia-final, na Cidade do Cabo, dia 6 de Julho, Uruguai-Holanda, às 19:30 horas.
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