A Princesa costuma dizer que cada vez que viaja de comboio encontra sempre um cromo.
Também eu tenho a minha conta.
Entrou no Oriente, quando me preparava para arrumar o jornal na mochila.
Gesticulou, pedindo que lho emprestasse.
Começou a desfolhar o pasquim, tocando-me insistemente na perna, a cada página passada, a cada fotografia observada.
Percebi que gostava do Hulk e não do Roberto.
Não descobri o seu clube, percebi que já foi bom de bola e depois devolveu-me o jornal, com um ok gestual de agradecimento.
O meu companheiro ocasional de viagem era mudo!
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