sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Primeira sensação

Volto ao Benfica-Olhanense de há uma semana.
Durante os dias que se seguiram foram várias as insinuações do favor de Moretto – porque já jogou na Luz – referindo esses mesmos iluminados, que o golo de Cardozo não lhe devia ser atribuído, mas sim considerado auto-golo.
Já alguém viu um remate, em que bola se escapa das mãos do guarda-redes, ser considerado um golo na própria baliza?
Eu não me recordo.
Sobre facilidades recordo-me de Beto, que ao serviço do Leixões – num ano em que os leixoneneses ganharam no Dragão – ter sofrido quatro golos esquisitos dos azuis-e-brancos, no estádio do Mar, quando já estava comprometido com FC Porto.
É curta a memória dos homens!

1 comentário:

mzmadeira disse...

O Rui Moreira até me parece ser um Homem de caracter e, durante os primeiros anos como cronista no jornal onde escreve (neste) gostava de o ler. De há uns anos a esta parte a 'má língua' insistiu em apontá-lo como sério - no sentido absoluto da palavra - candidato á presidência do FCP. Ora, parece que ele incorporou isso. E que jamais poderia ser sequer candidato a candidato se continuasse a expressar-se de uma forma que, intelectualmente, passaria ao lado na 'nação-Andrade'. E descambou para o trivial.
Sem nunca sequer ter querido ser mais do que adepto, o Miguel Sousa Tavares (que, embora não perca uma crónica sua no Expresso, não leio nesse jornal porque não quero, me recuso a gastar tempo com falsos retardados mentais, até porque tenho muito respeito por quem a roda da vida limitou em termos intelectuais e disso não têm culpa), no seu estilo troculento 'ganhou' vantagem como 'verdadeiro Andrade'. E acho que o Rui Moreira, mormente a seguir ao momento em que, Sousa Tavares num prato da balança e Gatos Fedorentos no outro, aquele saiu vencedor, se 'sentiu'.

Às vezes acontece que aparecem cópias melhores que os originais. Esqueçam. Neste tom, recentemente adoptado, Rui Moreira não é um esboço, é um borrão.

E, na crónica a que o Jorge se refere, cai no ridículo de insinuar que o Moretto terá feito um 'favor' ao adversário, passando como cão em vinha vindimada pelas públicas declarações do presidente do Vitória de Setúbal que (ainda que injustamente) não teve pejo de insinuar que o seu jogador falhou de propósito o penalti contra FCP.

Nem um nem o outro fazem falta àquele Jornal. Como os Gatos, desde há muito, não faziam.