Depois de 9 dias exilado, hoje fui jantar a casa dos sogros, pelo que deu para apanhar um bocadinho de ar, transportado no meu banco de trás do Chico Picasso.
Jantar excelente, para matar saudades da canja da Berta e de um bagacinho.
No dia em que se soube a composição do Governo português fiquei com uma séria dúvida.
Se é verdade que os eleitos estiveram em segredo, apesar das apostas dos media, decorria a reunião entre Passos Coelho e Cavaco Silva quando os nomes dos ministros surgiram nas televisões (RTP e Económico TV).
À saída o primeiro-ministro indigitado informou que tinha telefonado ao presidente da república, à hora de almoço, dando-lhe conta dos escolhidos e lhe tinha vindo entregar a sua proposta, por escrito, em reunião que se iniciou às 17 e 45 horas.
Das duas uma: ou o telefone de Cavaco está sobre escuta - desconfiança que ele já teve em tempos - ou alguém tinha instruções para dar com a língua nos dentes, mas só para alguns e a determinada hora.
E falhei no nome do ministro das finanças.
Azar ao jogo, sorte ao amor!
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