Magistrada vivia com foragido da prisão que se fazia passar por PJ
Uma procuradora do Ministério Público passou informações a um inspector da PJ com quem vivia, mas afinal o homem era um burlão e além de não ser inspector estava evadido da cadeia há oito anos, avança o Correio da Manhã.
Com o objectivo de aceder a informações do Ministério Público, que acabou por conseguir, o burlão seduziu uma procuradora na internet e depois uma amiga desta, também procuradora do DIAP de Lisboa, com quem viria a ter uma relação, escreve o CM.
A procuradora viveu com o homem desde 2008 – o burlão só foi desmascarado em 2010 – sem saber que este tinha fugido da prisão de Pinheiro da Cruz em 2003. Escreve ainda o jornal que a mulher, convencida de que o companheiro era polícia, deixou-o aceder a informações privilegiadas de processos do DIAP de Lisboa.
O burlão, que agora está de volta à cadeia, tinha no seu computador despachos de acusação de casos relacionados com a claque do Benfica e outro com uma rede de auxílio à imigração ilegal.
Entretanto, a procuradora está afastada do DIAP e é testemunha no processo contra o ex-companheiro, assim como a amiga que o conheceu na internet e que acabou também envolvida com um amigo do falso PJ, um ex-condenado por tráfico de droga.
O futuro das magistradas será agora decidido pelo Tribunal da Relação, escreve o CM.
in SOL
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