Peugeot Citroën de Mangualde pára 3 dias por falta de parafusos
A Peugeot Citroën (PSA) de Mangualde está parada entre hoje e sexta-feira, devido a uma falha no fornecimento de parafusos à unidade, disse à agência Lusa o seu director financeiro, Elísio Oliveira.
A paragem de três dias foi decidida depois de o principal fornecedor francês de parafusos usados na produção de veículos das duas marcas ter anunciado problemas na reorganização interna, nomeadamente na alteração do sistema informático após nomeação de nova gestão.
Esta interrupção, segundo Elísio Oliveira, afecta grande parte das unidades de produção em Portugal, Espanha e França.
O responsável sublinhou que se trata de um problema sério, mas sinalizou que não há "rigorosamente nada" relacionado com problemas de mercado, como aqueles que nos últimos anos afectaram a PSA de Mangualde, dos quais a empresa está agora a recuperar com o aumento de trabalhadores.
O fornecedor francês da PSA Mangualde é responsável por 250 referências de parafusos, que, sendo pequenos e, por vezes, "considerados insignificantes", como explica Elísio Oliveira, "são absolutamente essenciais para a produção de veículos".
A PSA Mangualde tem neste momento cerca de 1300 trabalhadores a funcionar em três turno, depois de nos últimos anos ter passado por uma forte diminuição no pessoal, da qual foi recuperando ao longo de 2010 e já este ano, em que anunciou a entrada de centenas de novos funcionários.
Em 2009, para responder aos efeitos da crise mundial no sector automóvel, a PSA de Mangualde tomou várias medidas, como a não renovação de contratos, a criação de uma bolsa de horas, a passagem de três para dois turnos, a diminuição da cadência de produção horária, a abertura de um plano voluntário de saídas e a antecipação de férias.
Deixaram a empresa perto de 500 trabalhadores da fábrica - cerca de 400 contratados e temporários que não viram os seus contratos renovados e 80 efectivos que aceitaram uma rescisão amigável.
in OJE
1 comentário:
E nós não sabemos fazer parafusos!!!
Claro que haverá contratos, mas se uma das partes falha - logo o fornecedor - é possível anulá-los.
E criávamos uma fábrica nem que fosse só para esses parafusos... poderiam depois ser outros, a servir outras indústrias...
Não! Pára-se a fábrica!
Porque é que não entregam isto tudo aos chineses, indianos e paquistaneses?
Levanto-me, tomo o pequemo almoço e vejo a previsão do tempo.
«Céu limpo, vento fraco, temperatura prevista de 27 graus!»
Levo 20 minutos de casa à Estação... 12 minutos de Alverca a Sta Apolónia e 5 minutos de Sta Apolónia ao Chiado...
Chove a cântaros!
Chineses, indianos e paquistaneses acotovelam-se à saída do Metro a vender-nos guardas-chuva!!!
Como é que eles souberam que ia chover?
Provavelmente iriam saber que iam faltar parafusos naquela fábrica; tinta noutra qualquer; vigas de aço numa outra e pregos em qualquer funenária...
Nós... já estamos a estudar o calendário de 2013 para ver quantos feriados há e quantas 'pontes' proporcionam.
Sincera e honestamente, não merecemos existir. O português devia ser exterminado...
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