A questão da possível cedência da RTP, a privados, ainda vai
dar muito que falar.
Mas os jornalistas deste canal de televisão não se podem
esquecer que são ... jornalistas.
No noticiário da noite de hoje – José Rodrigues dos Santos –
explicou, acaloradamente, as contas das
despesas da televisão estatal.
Explicou que quem – hipoteticamente – ficar com a gestão do
canal 1 - receberá, em nomes redondos - à volta de 200 milhões de euros,
desequilibrando o espetro concorrencial português, parecendo muito preocupado
com a SIC e a TVI.
Acrescentou que de todos estes euros, nem um cêntimo vinha
do OE.
Onde estavam estes jornalistas, quando me roubaram, a mim e aos meus colegas da
CGD, os subsídios de férias e de natal?
Esta sim, é uma empresa que não retira um cêntimo ao erário
público, pelo contrário, entrega todos anos lucros ao – único – acionista
Estado
Nessa altura não vi ninguém tão indignado como ele, nem
explicando estas contas como o vi fazer hoje.
Esclareço que sou contra a medida anunciada, mas deixo uma
ideia.
Um canal estatal é necessário, mas não pode pagar ordenados obscenos.
A solução é fácil!
Uma RTP gerida como muitos de nós fazemos na nossa casa.
Se o orçamento é de 200 milhões, não se pode gastar mais que esse
valor.
Veremos se o escritor dos Santos quer lá ficar assim.
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