segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Ponto e vírgula

Ainda não foi desta!
Todos os anos digo a mesma coisa.
"Este ano vou meter um dia de férias - na segunda - para ver os Óscares".
Mas não vou morrer sem ver uma cerimónia em direto!
Aqui ficam os vencedores em 2013.


Melhor Actor Secundário:
Christoph Waltz, em Django Libertado

Melhor Curta-Metragem de Animação:
Paperman

Melhor Filme de Animação:
Brave - Indomável

Melhor Fotografia
A Vida de Pi

Melhores Efeitos Visuais
A Vida de Pi

Melhor Guarda-Roupa
Jacqueline Durran, em Anna Karenina

Melhor Caracterização e Penteado
Lisa Westcott e Julie Dartnell, em Os Miseráveis

Melhor Curta-Metragem
Curfew

Melhor Curta Documental
Inocente

Melhor Documentário
Searching for Sugar Man

Melhor Filme Estrangeiro
Amour

Melhor Mistura de Som
Os Miseráveis

Melhor Edição de Som
00:30 Hora Negra e 007 - Skyfall

Melhor Actriz Secundária
Anne Hathaway, em Os Miseráveis

Melhor Montagem
Argo (William Goldenberg)

Melhor Design de Produção
Lincoln (Rick Carter e Jim Erickson)

Melhor Banda Sonora Original
A Vida de Pi

Melhor Canção Original
"Skyfall", de 007 - Skyfall (Adele)

Melhor Argumento Adaptado
Argo

Melhor Argumento Original
Django Libertado

Melhor Realizador
Ang Lee, em A Vida de Pi

Melhor Actriz
Jennifer Lawrence, em Guia Por Um Final Feliz

Melhor Actor
Daniel Day-Lewis, em Lincoln

Melhor Filme
Argo

2 comentários:

Mandrake disse...

E este ano aconteceu algo raro que apenas em 1968 tinha ocorrido: um empate.

Como não há "desempates" o óscar é "tecnicamente partilhado". Na prática cada equipa leva o seu óscar para casa.

O "empate" deu-se na categoria de "Melhor Edição de Som" entre os filmes "00:30 - Hora Negra" e "007 - Skyfall".

Já agora, o tal outro "empate" ocorrido em 1968, deu-se na categoria de "Melhor Actriz Principal" e premiou as actuações de Barbra Streisand em "Funny Girl" e Katherine Hepburn em "O Leão no Inverno".

A cerimónia da noite passada foi bastante previsível - o irreverente apresentador Seth MacFarlane não se "esticou" muito - e apenas se deu, a meu ver, uma surpresa: Jennifer Lawrence bateu a concorrência na categoria de "Melhor actriz principal". A surpresa foi tão grande, até para a própria, que a caminho do púlpito para receber e agradecer o óscar, tropeçou no seu longo vestido de noite e quase se estatelou nas escadas de acesso ao palco.

Ah, já me esquecia: houve ainda uma ENORME surpresa! O óscar para melhor filme foi apresentado a meias pelo sempre extravagante Jack Nicholson e Michelle Obama - sim a mulher do presidente dos E.U.A., herself.

Mas - e isso o compacto desta noite não mostra na íntegra - foi um espectáculo grandioso, cronometrado ao segundo, com imensos números musicais - quer de dança, quer de canto - com o profissionalismo que caracteriza o show business norte-americano.

Ter Adele e a grande Shirley Bassey em palco é algo arrebatador, quase mágico mesmo.

Termino com uma curiosidade: como o espectáculo é rigorosamente cronometrado ao segundo - não estou a exagerar - os discursos de agradecimento estavam sujeitos a um tempo limite. Quando se aproximava o termo desse breve espaço de tempo ouvia-se uma música. Qual? Pois o ultra conhecidíssimo tema que John Williams compôs para o filme "Tubarão" de Steven Spielberg.

Assim, numa próxima oportunidade, a ver se não perdes porque não é por acaso que esta emissão é sempre uma das mais assistidas - all over the world - ano após ano.

Só mais uma coisita: a emissão televisiva tem um "desfasamento" propositado de 10 segundos, para se poderem evitar momentos embaraçosos. Desde quando? Pois desde o famoso "Shame on you, Mr. Bush!" de Michael Moore.
George W. Bush continuou a não "ter vergonha", mas a produção passou a adoptar este modelo de transmissão. No entanto, ainda recentemente deixou passar um "This is a fucking moment!" que saiu da boca de uma esfuziante Melissa Meo ao receber o seu óscar por "The Fighter" em 2011.

E é tudo, não esquecendo que este ano - pela primeira vez - em Portugal vai ter os seus prémios em cinema que vão chamar-se "Sofia", em homenagem a essa grande senhora das letras nacionais, mãe do teu "grande amigo" Miguel Sousa Tavares.

Adoro a prosa poética de Sofia, mas ainda ninguém me soube explicar a relação desta com o cinema, mas aceita-se. Ao fim ao cabo a "estatueta" que premeia em Hollywood o cinema - diz a lenda - ganhou o seu nome quando Bette Davis ao ver a dita exclamou: "De costas parece mesmo o meu tio Óscar"!

Avô Jorge disse...

Muito obrigado pelo teu excelente e conhecedor comentário.
Um abraço