A justiça em Portugal - todos sabemos - é uma coisa que não funciona.
Pura e simplesmente.
Mas parece que a Polícia também não.
Li há minutos n’A Bola que o assalto à sede da FPF – de onde roubaram três computadores, um deles do presidente dos árbitros – foi efetuado por um indívíduo de cara destapada, apanhado nas câmaras de videovigilância e que deixou sangue e impressões digitais pelo caminho.
Isto foi há duas semanas.
O que estão à espera para o prender?
Ou será que não vai acontecer nada?
Recordo-me quando o Ricardo era pequeno pedir – no seu jeito espanholado – que queria ouvi-la, quando iamos no carro.
Começo a semana com Alanis Morissette e o seu Ironic.
1 comentário:
Deve ser como do "massacre" na discoteca Luanda, em 2001, ali na zona de Alcântara.
Era ministro na altura Fernando Gomes - o do capachinho - que perante as câmaras, em directo, prometeu que "iam ser feitas detenções nas próximas horas"!
Até hoje!
PS - E se apanharem alguém, muito provavelmente, terá um daqueles advogados (pagos a peso de ouro) peritos em malabarismos, que conseguirá fazer valer a tese de que as filmagens são inconstitucionais e que a eventual análise ao ADN a partir do sangue deixado no local - se é que foram feitas - ou são inconclusivas ou uma manifesta violação da privacidade do alegado - repito, alegado - assaltante, que não deu "autorização" para tal demarche.
E, tal como aquele deputado "alegadamente" pedófilo açoriano que gamou os gravadores aos jornalistas da revista Sábado - o "alegado ladrão" não roubou nada, apenas exerceu aquilo que ele definiu como "acção directa". Se a abanicada figura - basta ver as imagens - pode meter os gravadores no bolso - e sei lá onde é que os meteu depois em privado - e safar-se com pena suspensa porque não poderá o alegado ladrão bebeficiar do mesmo estatuto?
PS - Antes que critiques o que escrevi sobre a criatura açoriana, consulta o processo da garagem do Farfalha. Mas eu até tenho uma fonte privilegiada: uma hospedeira da SATA, de uma família "benzoca" açoriana, que me contou muita coisa sobre a vida sócio-criminal das ilhas.
Ao fim e ao cabo, é um meio pequeno e toda agente sabe como é que um pobretanas enriqueceu subitamente e o que se passava numas festas que o Ricardinho costumava organizar. Quase iguais às da garagem do Farfalha, mas com uma pequena diferença, ali era como no clube do "Bolinha": menina não entrava.
Também para matrafona já bastava ele, ou devo dizer ela?
Que país o nosso! Bem dizia o outro que "Faltava cumprir-se Portugal!"
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