Já tinha encerrado o Boa Noite de hoje quando dei de caras com uma reportagem na RTP, logo a seguir ao Jornal da Noite.
Estou tão revoltado que nem sei o que escrever!
Uma rapaziada - de uma empresa privada - foi à Polónia fazer uma formação em segurança - aparentemente - patrocinada pela televisão pública portuguesa.
Nem acredito no que estou a ver!?
É para isto que vão os meus descontos?
Miguel Relvas volta que estás perdoado!
O hóquei em patins é um desporto que eu gosto muito.
Já gostava antes do Ricardo a escolher como a sua modalidade preferida.
Há muitos anos que se tenta afirmar em termos mundiais e nunca consegue, principalmente porque as arbitragens são uma vergonha.
Este fim de semana joga-se a final-four da Liga Europeia.
O FC Porto venceu (6-3) o Vendrell, enquanto que o Benfica perdeu (3-2) com o Barcelona - numa competição que se joga na casa dos catalães - com as águias a serem extremamente infelizes na forma como sofreram os golos.
Além dessa pouca sorte, os encarnados foram nitidamente prejudicados pela dupla italiana.
Enquanto as arbitragens se mantiverem a este nível - incompetência e mediocridade, para não falar de outra coisa - o hóquei vai sempre passar ao lado dos grandes certames desportivos mundiais.
A espanhola Carla Suarez Navarro venceu a final feminina (6/4, 3/6 e 6/4) do Portugal Open, batendo
a russa Svetelana Kuznetsova.
A dupla portuguesa Gastão Elias/João Sousa perdeu nas meias-finais de pares com a dupla formada pelo mexicano Santiago Gonzalez e o norte-americano Scott Lipsky, enquanto que zimbabueana Cara Black e a indiana Sania Mirza venceram a final feminina, derrotando (6/4 e 6/3) a dupla formada pela checa Eva Hrdinova e a russa Valeria Solovyeva.
Relativamente a final masculina, amanhã vão-se encontrar o checo Tomas Berdych e o argentino Carlos Berlocq.
Vamos lá à primeira história das doze de Roma.
No regresso a casa fizemos escala no aeroporto Charles de Gualle, onde recolhi um jornal L´Équipe para ler até Lisboa.
O francês é uma língua que interpreto com alguma facilidade, pelo que achei que ia ser interessante passar os olhos pelo desportivo francês.
Não contava era com duas dificuldades.
A vizinha da frente - uma gorda que inclinava a cadeira totalmente para cima de mim, dando-se ao luxo de esticar os braços para trás - claro que era portuguesa - que até tive vontade de lhe dar uma dentada nas mãos.
E dimensão do jornal, a fazer-me lembrar o Mundo Desportivo dos anos setenta/oitenta.
Com uma enorme ginástica - até porque o Airbus 319 da Air France não tem grande espaço para os passageiros - lá consegui recordar a história do trágico fim de semana em Imola - fez no dia 1 de maio 20 anos - onde morreram Ayrton Senna e Roland Ratzenberger.
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