Um dos melhores professores que tive neste processo universitário, em minha opinião, foi o Dr. Fernando Cascais, actual director do Cenjor, que leccionou Análise e Discussão de Temas da Actualidade.
Durante o semestre foram diversos os assuntos que foram debatidos. Cada um dos perto de vinte alunos escolheu o tema que depois era por ele apresentado, seguindo-se o debate colectivo, onde as intervenções do professor acrescentavam sempre uma mais-valia cultural e intelectual.
Escolhi a temática do casamento entre homossexuais, numa altura em que se tentava a sua legalização, mas que até hoje ainda não avançou mais, perto de três anos após essa tentativa de um casal de mulheres.
Defendi nessa altura o desejo delas, opinião que mantenho nos dias de hoje.
Até para a semana.
4 comentários:
Boa noite "Tio" Jorge!
Permite-me um comentário breve à tua opinião, respeitavel como qualquer outra, e que sei ser honesta e sentida.
Eu também nada tenho contra o casamento entre homosexuais, aliás já resolvido legalmente em vários paises, como é o caso aqui na nossa vizinha Espanha.
Em meu entender era interessante que focasses, ainda que de forma sintética, as razões objectivas que te levaram a ser dessa opinião,e não doutra, porque certamente foram invocadas e discutidas lá na faculdade.
Tenho para mim que, à semelhança de fenómeno que se passa noutras espécies de animais, a natureza parece ter desconfigurado alguns machos e algumas femeas (provavelmente muitos), isto é; machos com excessivos caracteres femininos e femeas com excessivos caracteres masculinos.
Tanto assim é, que, em casos mais agudos, existe a possibilidade de mudar de sexo mediante uma intervenção cirurgica.
Não será assim ?
Portanto, não estamos,em principio, na presença de nenhuma doença, de nenhuma moda.
A natureza é o que é e por mais esforços que queiramos fazer em nome duma moralcondenatória, altamente discutivel, os factos são os factos.
E a natureza é sempre sábia!
2009-01-06
Tio de Coimbra
A minha opinião prende-se tão somente pelo respeito pelas opções de cada cidadão.
Acho que ninguém deve ser discriminado, desde que cumpra as elementares regras da convivência, a escolher com quem quer viver, seja ele do mesmo sexo, ou de sexo diferente.
"Tio" Jorge!
Parece-me que estás a fugir à questão fulcral, utilizando o que se costuma designar por "manobra de diversão".
-A questão central que me parecia em discussão, era tão só, averiguar das razões porque dois individuos, supostamente do mesmo sexo, se atraiem mutuamente, ao ponto de contrairem matrimónio.
E se partirmos do principio que o matrimonio, por norma, tem como finalidade essencial a transmissão da vida, (sem o que a espécie se extingue) torna imperativo a participação de individuos de sexos diferentes.
- Assim o casamento entre individuos, supostamente do mesmo sexo, parece criar um equivoco.
-Em tudo o mais, julgo que não é questionavel que cada cidadão tenha as suas opções de vida, em companhia de quem lhe aprouver, nem que seja de um gato, desde que a sua liberdade não colida com a liberdade de outrém.
Coimbra 2009-01-07
Tio de Coimbra
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