Uma outra disciplina dado por um cromo, também ele, de alguma forma envolvido na novela dos últimos dias da UnI.
Nuno Tavares, de seu nome, foi o meu professor de Sociologia.
A aula decorria numa sala enorme, bem longe da ardósia moderna, normalmente com mau cheiro.
O apoio à disciplina, além de uma parafernália de livros, como bibliografia, eram uns esquemas cheios de setas – sem índios – bem complicados, atendendo à letra, muitas vezes ilegível e composta por reduções de palavras que nos deixavam à toa.
Nestes casos, nada como criar uma empresa para resolver/ajudar uma turma com três cursos, que é o mesmo que dizer, para aí uns 50 alunos, para mais.
O João Fragata – por onde andas tu, amigo? – ditava e eu fazia os bonecos em papel. Depois eu passava a dissertação para Word, fazendo a distribuição pela malta.
Conclusão: mais de cinquenta páginas, nenhuma reprovação e no fim do semestre a oportunidade de oferecer um caderno completo ao Mestre Nuno.
Se alguém precisar de um...
Até para a semana.
1 comentário:
Até com direito ao CD. Pena que este Senhor não tenha tido tempo de o reutilizar.
Falta ainda o célebre "posso apagar" quando depois de ter escrito os complicados esquemas no quadro, os lia (em voz baixa e quase para si) enquanto os alunos desesperavam para os copias (na primeira fase, e antes de recebermos os fantásticos esquemas do Tio Jorge).
Abraço de Parabéns atrasado.
M
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