sexta-feira, 8 de setembro de 2017

E vão três!

Em 1997 fiz a minha primeira Volta a Portugal em bicicleta, na altura pela Rádio Iris.
Foi por acaso.
Uma doença do Hélio Justino - que regressou nos últimos dias - fez-me entrar na corrida ao terceiro dia em Abrantes, juntamente com o “Chefe” Nélson Lopes.
Em 24 horas tive que convencer a Princesa e o meu Gerente na CGD!
Por ter sido a primeira, foi a mais marcante.
Recordo-me de jogar matraquilhos com o atual patrão da W52, Adriano Quintanilha, sendo que no final da etapa da Senhora da Graça, regressámos a Mondim - eu e Nélson - no carro da Mapei, junto com o polaco Zenon Jaskula que venceu essa edição.
A boleia não foi fácil, pois, inicialmente, pensavam que queríamos uma lembrança - e chegaram dois bonés - mas depois perceberam que só precisávamos de transporte.

Dezanove anos depois regressei à Portuguesa, desta vez trabalhando para a ARIC.
Uma diferença enorme na maneira de trabalhar!
Se em 1997 tínhamos que andar sempre na cabeça da corrida, para podermos recolher toda a informação, o que nos obrigava a grandes correrias - logo eu que não gosto de velocidades - atualmente tudo mudou.
A net mudou o paradigma e a forma de trabalhar.
Em 2016 levámos duas viaturas, o Nuno Inácio seguia para a chegada, onde estava o estúdio na linha da meta, no camião da Comunicação Social, enquanto que eu e o António Barbio trabalhávamos na partida e depois juntavam-nos ao Nuno, onde eu fazia a chegada, junto aos ciclistas, o trabalho que me dá mais gozo.
Este edição ficou marcada pelo facto de eu ter embirrado que o apelido do António era Bárbio e não Barbio.
Tudo esclarecido, foram dias bem passados, onde em conjunto com a Rádio Gilão - o Luís Santos e o Jorge Nunes - fizemos belos convívios, nomeadamente ao jantar, num ano em que venceu Rui Vinhas (W52/FC Porto).

Este ano regressei pela ARIC.
Um ano com apenas um carro - na companhia do Miguel Guarda - o que nos obrigou a falhar chegadas.
Fiquei fechado no estúdio mais tempo do que gosto, mas o mais importante é que o trabalho decorreu bem e fizemos uma excelente equipa.
Destaque para os excelentes momentos gastronómicos, onde várias vezes tivemos a companhia do Jorge Nunes, que este ano esteve a solo.
O trabalho foi semelhante ao ano anterior, com um excelente convívio dentro do nosso camião/estúdio, com destaque para a equipa da Antena 1, composta pelo Pedro Ribeiro, Horácio Antunes e Juventino Ferreira.
Destaque, também, para a simpatia dos elementos da equipa de segurança, que sempre procuraram facilitar o nosso trabalho.
Como eu foi dizendo nos dias finais da prova “já estou farto disto”, mas duas semanas depois de terminar a Volta, já estamos a suspirar “ainda falta tanto para regressarmos à Portuguesa”.

Deixo algumas fotos destes últimos dois anos.


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